Tinha falado nisso aqui e os resultados de hoje confirmam aquela tendência a que me referi: nas capitais, dos 20 prefeitos que lançaram candidatura à reeleição, 19 foram reeleitos (13 no primeiro turno e seis no segundo).
Claro, a exposição do candidato, a chance de “mostrar serviço”, a interpretação nem sempre rigorosa do que é propaganda e do que é publicidade dos atos de governo, dão a quem já está no cargo uma vantagem inicial difícil de ser derrubada. Só em casos excepcionais, quando houve um problema sério qualquer no mandato (como parece ter sido o caso de São José) e/ou algum desastre administrativo, é que o prefeito fica em igualdade de condições com os demais concorrentes. Senão, é só chutar e correr para o abraço.
Mais ou menos a mesma coisa ocorre com vereadores e deputados, que passam o tempo todo mandando cartinhas para os eleitores, atendendo os pedichões, fazendo visitas, intermediando recursos públicos, aparecendo na foto junto de autoridades, sempre usando recursos das verbas de gabinete. Isso dá uma enorme vantagem sobre o pobre coitado que não tem a mesma estrutura e resolve se candidatar.
Nem chefe nem Estado
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Não foi bem o “prestígio” do cargo que o prof. Marcelo implodiu: foi mesmo
a autoridade do cargo, que com dificuldade voltará a ser o que era. Se é
que v...
Há 8 horas
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