Ouvi a entrevista do candidato Dário Berger na CBN, agora às 10h. Chamou-me a atenção o fato dele ter dispendido boa parte do tempo acusando Amin de mentiroso (“é mentira sobre mentira”) e pretender nos convencer que ele não ataca ninguém. “Fui muito agredido, muito injustiçado”, disse, entre um e outro cacete genérico tipo “ele mente muito”. Claro que usou o conteúdo da nota emitida pelo Jorge Bornhausen, mas não citou o nome dele, mesmo provocado pelo entrevistador. Parece que não queria “fazer intriga”. Só que a nota é pública e foi usada (em parte) até no programa eleitoral dele mesmo.
O Mário Mota e o Moacir bem que tentaram dar uma apertada, aqui e ali, mas ele fugia, pretextando o pouco tempo da entrevista. Uma das discussões que prometia algumas emoções foi quando Dário disse que o prefeito não deve ficar refém das decisões do Ipuf (ele acha um absurdo o Ipuf ter que dar a palavra final sobre projetos como os dos elevados). Perguntado, ele disse que iria perder muito tempo numa discussão “que não leva a nada”.
Em resumo: estamos cansados de saber que a oratória não é o forte do prefeito. E ele, a cada evento, demonstra essa fragilidade. Não foi diferente na entrevista. Mas, ao que tudo indica, o eleitor não está ligando pra isso. Ou se identifica com a dificuldade que ele tem para argumentar e conversar.
Ah, deixem-me aproveitar a ocasião pra reclamar do marqueteiro do prefeito: que, por estratégia de campanha, queiram dizer que observar baleias não é prioritário, a gente entende, afinal é proposta do adversário. Mas colocar uma atividade de turismo ecológico em oposição a outras necessidades da população, como se fossem excludentes, é brincar com a nossa inteligência. “A cidade não precisa de observatório de baleia, mas precisa de saúde, asfalto, etc” é uma falácia idiota e sem sentido. Sofisticar o turismo, atendendo as demandas internacionais é coisa complementar. E tão necessária para um município com a vocação turística que tem Florianópolis, quanto educar adequadamente seus habitantes.
Ia também comentar que a gente notou que, ao ler a nota do Bornhausen, no horário político, a turma do Dário “esqueceu” do parágrafo final, onde está dito que o “mentiroso” foi prefeito e secretário de obras, nos mandatos de Konder Reis e JKB. Mas é melhor deixar de lado, porque senão são capazes de pensar que também estou entre aqueles que ficam, “o tempo todo agredindo e cometendo injustiças” contra o pobre Dário.
Só pra encerrar: tá na frente das pesquisas, tem enormes chances de se reeleger e, mesmo assim, como chora esse moço! Diz “não sou de me queixar” e emenda um rosário de queixas, reclamos e amuos... Imagina se estivesse mal...
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9 comentários:
O que a cidade precisa é do maracanã do Skate, com o show de inauguração já acertado com o Chorão. Um aeroporto para discos voadores também seria ótimo. Pensei que Sucupira não existisse.
Uma pergunta Tio César: aquelas pessoas que ficam distribuindo adesivo e balançando bandeira na beira-mar na frente do Kay´s Ki Dum são os comissionados da prefeitura que foram convocados?
Caro "jornalista", você está pior que o mosquito. Tem o rabo preso com o Dão, assim como o Canga e o Zico. Hoje parei de ler sua coluna parcial e patética.
Ele chora agora, a gente vai chorar nos próximos 4 anos.
Tá feito o moço, pegou o estilo que pega no povão, o do pobre coitado, que não sabe falar, o injustiçado que leva o seu, mas faz. Um Collor barriga verde.
Sucupira existe sim, e é aqui, nessa cidade que ta virando uma zona, só se fala em asfalto e concreto, em medidas de preservação ao meio ambiente nada..... a ilha vai afundar......podem fazer 50 elevados, criar pista extra, duplicar e o escambáu, vai sempre ficar trancada por que é uma ilha, não tem pra onde escoar, eu quero é projeto pro futuro, pros meus filhos e não pensar somente no hoje, precisamos de segurança, pois estão assaltando a luz do dia, e isso só uma coisa resolve: EDUCAÇAO.
Pessoal, não se pode cobrar impacialidade em um blog. E meios de comunicação que assumem a preferência por um candidato também não é nada incomomum. O que vale é que as idéias sejam defendidas com coerência, não importando o candidato.
O anônimo das 11h28min explica como pensam os eleitores do burro: são igualmente burros. A única diferença é que o burro-chefe enxerga longe, e os burros súditos não enxergam um palmo na frente do focinho.
Dizem que pior cego é aquele que não quer ver !
Enquanto muitos não querem ver que estão sendo iludidos, o Caíque (Carlos Henrique Gueller), que é cego de verdade e precisa de seu famoso cão guia para se movimentar pela cidade, consegue enxergar muito bem a situação e por essa razão já se definiu pelo Amin.
Que ironia, não !
Já o anônimo das 3:37 nos mostra, certamente com conhecimento de causa, como ficam os burros que só enxergam em uma direção, restritos que estão pelo equipamento que seu dono lhes coloca. Somente têm a opção de obedecer ordens e descarregam sua inconformidade bestial roendo o freio.
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