Em Itajaí a campanha à prefeitura está bem polarizada entre o PT (Volnei Morastoni, candidato à reeleição) e o PP (ex-prefeito Jandir Bellini). A campanha do Volnei adotou o vermelho, sua cor partidária tradicional. E a do Jandir, o amarelo. E é assim que uma turma se refere à outra. “A carreata dos amarelos atrapalhou o trânsito no pior horário” ou “a carreata dos vermelhos não foi tudo aquilo que eles estão dizendo”.
A conversa dos “vermelhos” de Itajaí, ontem, era que o jornal (o DIARINHO) tinha “amarelado”. Ou seja, tinha “se vendido” ou “se entregue” para a campanha do adversário deles. Claro, as escutas da Polícia Federal que o jornal publicou mostram uma face de seus líderes que os petistas preferem ignorar. E acham que seria melhor que fosse mantida oculta. Por outro lado, se jogasse o caso para debaixo do tapete, os “amarelos” certamente estariam acusando o jornal de ter “avermelhado”.
Supor que o jornal possa fazer alguma coisa para deliberadamente ajudar o Jandir é desconhecer a história política do município. É ignorar, ou querer ignorar, como era a relação dele com o jornal quando foi prefeito. E esta é a principal característica do DIARINHO: em geral os prefeitos não gostam muito dele. Depois que deixam a prefeitura viram fãs. Mas, no poder, irritam-se muito com a independência do jornal, que não entra na “folha de pagamento”, não aceita controle e assim como um dia elogia, no outro publica coisas comprometedoras. Um saco.
Acho que, mesmo aqui, à distância, posso dizer que o jornal não abraçou a causa de nenhum candidato e não se acovardou. Definitivamente, o DIARINHO não amarelou em nenhum sentido.
Uma terra só deles
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Como chegamos ao ponto de os mais extremistas dos dois lados considerarem
que o outro sexo é dispensável? Como podemos corrigir o que foi feito? Eis
duas...
Há 6 horas
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