“A juíza federal criminal em Florianópolis, Ana Cristina Krämer, suspendeu temporariamente o andamento do inquérito da Operação Influenza da Polícia Federal (PF).
A decisão processual valerá até o Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre, decidir sobre a manutenção ou não da nulidade de parte das escutas telefônicas realizadas na investigação - no final do mês passado a própria magistrada considerou como nulas parte das provas dos grampos da operação que tinham sido autorizados pelo juiz substituto do Fórum Estadual de Itajaí, Paulo Afonso Sandri.
O inquérito atualmente está com a PF, que deverá encaminhá-lo à Justiça Federal e paralisar a investigação durante esse período. Não há prazo para o julgamento, mas estima-se que o julgamento do mérito pelo TRF leve no mínimo uma semana.
A juíza também negou a restituição dos bens apreendidos e a suspensão do indiciamento de três suspeitos como queriam advogados de defesa.
Com as decisões, a PF deverá levar ainda mais tempo para concluir a investigação dos crimes financeiros ligados aos portos de Itajaí e São Francisco do Sul e que colocaram sob suspeita políticos, empresários e servidores públicos de Santa Catarina e São Paulo.”
Hum... o mais estranho é que a decisão não aparece na movimentação processual e não foi comunicada (como de hábito) aos demais órgãos de imprensa. Como a assessoria da Justiça Federal só atende a partir das 13h, só aí é que vamos saber mais algum detalhe. Em todo caso a “boa notícia” chega um pouco tarde para o atribulado prefeito de Itajaí, Volnei Morastoni, que na campanha esteve às voltas com o envolvimento de seus amigos na investigação. Se tivesse sido divulgado na semana anterior à eleição talvez tivesse algum efeito no resultado, né?
5 comentários:
Cesar, acho que não mudava nada, o "cara feia" do Morastoni já estava com seu destino traçado. Qto à supensão das provas, mas uma vez o carimbo torto no processo serve para impedir que a justiça seja feita. No Brasil é assim, mais importante é a formalidade da lei, fazer justiça é algo totalmente secundário.
ASSUNTO PARALELO: Tá no blog do Moacir Pereira que o deputado Marcos Vieira, presidente do PSDB de Florianópolis, confirmou que foi convidado para uma conversa com o governador Luiz Henrique. Recebeu um “apelo” para apoiar Dário Berger no segundo turno. Negou informações de assessores palacianos de que teria recebido um ultimatum do governador e que tucanos e democratas tenham sido ameaçados de demissão do governo caso não viessem a apoiar Dário Berger.
Procurei no dicionário da Descentralização o significado da palavra APELO: “Ou faz o que eu digo ou tá todo mundo demitido”.
A nova cultura catarinense usa palavras muito significativas.
Ô das 11:16, a gente já falou sobre isto aqui, ontem. Tá algumas notas abaixo. Dá uma olhada.
ASSUNTO PERPENDICULAR:
Escândalo por escândalo, mais uma do LHS. Está na coluna do Meira (Floripanews.com.br). LHS participa em Portugal de evento PATROCINADO pelo Gov. Estado de SC.
Tio Cesar, eu sou o das 11:16. Aceito o puxão de orelhas, comi mosca. Fiquei impressionado com a pressão e nem vi que era coisa corriqueira, que todo mundo já sabia. Pois é, ficou banal.
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