segunda-feira, 27 de outubro de 2008

NÚMEROS E MAIS NÚMEROS

O site Congresso em Foco publica uma informação que confirma o que eu estava desconfiando: aqueles que dizem que Lula foi derrotado nas eleições municipais, não sabem o que falam.

Na verdade, se levarmos em conta as 26 capitais e os 53 municípios com mais de 200 mil eleitores*, vê-se que “a base aliada ampliou seus domínios sobre a oposição” (*entre 2004 e 2008 o número de municípios com mais de 200 mil eleitores aumentou de 75 para 79). É o que constata a reportagem assinada por Eduardo Militão e Edson Sardinha (aqui).
“Nesse universo de 46 milhões de eleitores – 46% do eleitorado brasileiro – os partidos que compõem a base de sustentação do governo Lula conquistaram 61 prefeituras, sete a mais que as 54 que mantêm hoje. É um crescimento de 13%.

Já PSDB, DEM e PPS reduziram o alcance de poder. Passaram a comandar 18 em vez das atuais 21 cidades – redução de 14%.”

Em tempo: é claro que as derrotas em São Paulo (berço do petismo) e Porto Alegre (primeira grande experiência de administração petista) pesam bastante, pelo seu caráter emblemático. Mas, fora isso, o quadro não mostra uma situação de penúria política.

2 comentários:

Anônimo disse...

Essa análise deveria levar em conta também o número de eleitores e não apenas o de municípios.
Agora é covardia considerar que o PMDB é base do Lula, pois assim nem em Porto Alegre e Salvador ele perdeu ! Aliás, assim até em Florianópolis, onde venceu o coordenador da campanha do Alkmin, o Lula ganhou !
Dizem as más linguas que ele também ganhou com as derrotas de petistas, pois tira dele a obrigação de dar cargos aos aliados dos derrotados e assim pode acomodar mais peemedebistas, que dominam o Congresso onde ele precisa maioria !
Tarso Genro que se cuide, pois o desempregado Germano Rigotto já está ciscando em Brasília !
Esse Lula é um teflon fenomenal ! Até quando perde, ele ganha !
E dá-lhe fisiologismo !
Brasil ! Brasil ! (musiquinha do Senna)

Anônimo disse...

Ô, análisezinha furada... O PMDB deveria ser excluído, porque, afinal, é sempre base aliada, de quem quer que seja. Não dá pra levar em consideração.