terça-feira, 7 de outubro de 2008

A ESTADUALIZAÇÃO DA CAMPANHA


O deputado sargento Soares discursava há pouco, na Assembléia Legislativa, com um cartaz nas mãos (foto acima), onde estava escrito “Faz três anos que o governo Luiz Henrique não negocia salário com os servidores da segurança pública”.

O PDT, partido ao qual o deputado pertence, está entre aqueles que estão sendo “convidados” a apoiar Dário Berger, em nome da coesão da base de apoio do governo estadual.

Esta é mais uma situação curiosa, boa para se acompanhar nos próximos dias: com essa entrada espetacular do governador LHS no segundo turno da campanha municipal em Florianópolis, embretando os partidos, enquadrando as lideranças e assumindo um papel que, a rigor, poderia ser exercido pelo presidente do PMDB, como farão para impedir que os problemas estaduais contaminem a campanha local?

Esse caso dos salários de servidores públicos estaduais, por exemplo: será que o praça florianopolitano que está indignado com o LHS vai relacionar o Dário ao LHS? Ou na cabeça do eleitor essa imbricação de conveniências e esse cipoal de apoios não produz o efeito que a gente imagina?

(Foto: Carlos Kilian/Alesc)

7 comentários:

Anônimo disse...

Como disseram num comentário aí embaixo, "dá para deduzir porque Joinvile é a cidade mais desenvolvida do estado e porque os habitantes da ilha são chamados de “manés”. O povo da ilha não quer nem saber de nada, de ficha suja, de vida empresarial esquisita, etc; é Dário e pronto. Por isso vão aprendendo, manezada, a cantar o Hino da Bergerlândia! E depois não reclamem quando algum maluco falar de novo em mudar a capital pra Curitibanos, tá bem?!

Anônimo disse...

Bergerlópolis, que tal? Habitada por manés adoradores do Rei Dário, o conquistador. Tudo contente, comendo pirão no asfalto quente.

Anônimo disse...

Povo inculto que não sabe exercer a democracia leva à tirania e alça ao céu na condição de "deus" verdadeiro bando de amebas....

LesPaul disse...

Deve ser por isso que a BASE ELEITORAL DE LHS é Joinville. parece que já comeram muito do meu pirão que deixa 'nóis' tudo doido. Quanto a Curitibanos como capital, se a idéia tivesse vingado um monte de chupa-cabra não treria se instalado por aqui, a eletrosul e a UFSC não seriam aqui (e seria ´[ótimo que não fosse), ainda teríamos apenas a Hercílio Luz (e fechada pro trânsito), não teríamos aterro e um bando de balacos xaropes que a alma prostituta acolheu sem restrições. Inclusive, os palpiteiros - geralmente os pentelhos mais encravados.

Anônimo disse...

Chamar o presidente do PMDB... kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Cesar, sua veia humorística vai acabar estourando minhas hérnias. Vc Não se referiu ao presidente do PMDB local, né... não é? kkkk o ex-presidnete da ordem, ex-procurador-geral, ex-pretendente à vaga de desembargador, ex-comissionado em vaga de engenheiro como disseram nos blogs (Paulo Alceu, se não me engano)... Qual o cacife político que o neófito peemedeb sta (escolha a vogal) possui?

Anônimo disse...

Faz cinco anos e dez meses que o governo Luiz Henrique da Silveira e da Tríplice Aliança -PMDB/DEM/PSDB- não negocia salário com os demais serviores públicos estaduais....

Anônimo disse...

César, se é verdade que o LHS não negocia com a PM há tres anos, com os demais servidores essa data remontam ao primeiro mandato. Ou melhor, nunca foi negociado nada. No primeiro ano de governo LHS mandou colocar 1% na folha de pagamento de todos os funcionários. No final do primeiro mandato, o Secretário da Administração promoveu um bando de empregados com polpudas gratificações. Depois disso tudo acabou. Ah, lembro de alguns bonus. E quanto foi o aumento da receita do Estado desde o primeiro ano de governo do LHS? Onde o governo está aplicando essa grana toda? ninguem viu, ninguem vê... mas eu queria saber.