O governador confirmou, ontem, que transformará a filial de uma escola francesa de administração, na porta de entrada para o serviço público catarinense. Quem cursar a dita escola será empregado sem necessidade de fazer os concursos convencionais.
Na verdade, a idéia de transformar um determinado curso num grande concurso, não é, em si, ruim. Afinal, em quatro anos é possível avaliar melhor um candidato e suas condições do que num rápido concurso, mesmo que tenha algumas etapas.
O que me causa engulhos, portanto, não são práticas inovadoras na preparação e seleção do pessoal para servir ao público. É a necessidade absurda que LHS parece ter, de fazer-se de cego e surdo para os valores, a criatividade e as riquezas de seu estado, para beneficiar uma entidade estrangeira.
Agora ele já diz que vai instalar a escola francesa na Udesc. Mas em vários momentos, ele e representantes de seu governo, em solenidades públicas, esqueceram-se até de citar a Udesc. Como se ela, simplesmente, não existisse.
Alguém deveria ter uma conversa séria com o LHS, para mostrar-lhe que de boas intenções o inferno está cheio. Sim, porque ninguém duvida que por trás desse ímpeto de instalar filiais de escolas estrangeiras aqui, esteja a boa intenção de fazer uma rápida transferência de tecnologia. Mas o efeito prático é a desmotivação e a desmobilização de grupos locais que poderiam, adequadamente estimulados, apresentar propostas tão ou mais inovadoras. E até, em alguns momentos, usufruir, em pé de igualdade, da saudável troca de experiências que um convênio de intercâmbio internacional proporciona.
Portugal: o problema do 25 de Novembro.
-
O problema do 25 de Novembro é que a sua história e celebração obrigariam a
oligarquia a reconhecer que a democracia assentou numa coligação diferente
da...
Há 12 horas
6 comentários:
Mais uma do MEGALOMAGO, a muito tempo atras a figura implantou o BALE BOSHOI, em detrimento de um grupo que ja estava fazendo um sucesso enorme ate fora do Brasil, estou falando do corpo de bale que existiu ali no ( IEE ) que quando da vinda deste bale la de Joinville, o nosso daqui que ja foi premiado fora do pais se definhou neste governo.
Agora o que se ve ao longe é a provavel estinçao da nossa UDESC.
LH dá prioridade a convênios com instituições estrangeiras caríssimas e que pouco benefício trazem ao estado de SC. Deveria também escolher melhor os países com quem faz acordos culturais, priorizando nações que têm maior vínculo cultural com SC, como Alemanha e Itália.
Quando LHS foi ministro padeceu de um apelido (com certeza injusto e maldoso) que não vou relembrar. Acontece que agora parece que ele fica o tempo todo inventando coisas e modernidades, e Europa e coisa e tal, para esquecer o dito apelido.
Não acho que esse curso francês, nem qualquer outro curso, deva servir de porta de entrada para o funcionalismo público. E quem fez um curso superior na UFSC, na UDESC ou em qualquer outra de nossas universidades, públicas ou particulares? Fica excluído do concurso? Ou vai existir uma cota para os que não falam francês? Melhor continuarmos utilizando os concursos para seleção de funcionários, e parabéns para os melhor preparados.
Eu acho que o Luis XX está certo sim. Afinal nós somos um bando de índios e nada do que fazemos presta. Então precisamos que "iluminados" de outros países venham nos ensinar como administrar nosso Estado.
Até deixo algumas sugestões pro nosso iluminado Governador: vamos pintar os prédios públicos de azul, vermelho e branco; vamos trocar a estátua da Havan por uma cópia da Torre Eiffel; em vez de marreco, vamos pra blumenau ou brusque comer Coq au vin!
O que mais vcs sugerem?
O apelido do REI XV? RAINHA DA SUCATA
Postar um comentário