sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

IM-BECIS

A história muito mal contada do sumiço de informações importantes da Petrobras continua rendendo. A editora do caderno de informática de O Globo, Cora Rónai, levanta hipóteses muito interessantes, na crônica que publicou no segundo caderno do jornal e no seu blog InternETC:
“O fato é que, hoje em dia, sem tiroteios, assassinatos ou, no mínimo, um boa-noite-cinderela, só se rouba notebook com dados confidenciais de quem deliberadamente se deixa roubar. O que deixa algumas curiosas possibilidades em aberto:

1) Não havia nada nos notebooks (se é que havia mesmo notebooks), e o “roubo” foi uma cortina de fumaça para distrair a atenção do público do caso dos cartões corporativos;

2) Havia dados nos notebooks, “roubados” de antemão para justificar um vazamento de informações que apenas ainda não foi descoberto pela imprensa;

3) Havia ou não havia dados, tanto faz, e os notebooks foram roubados porque estavam, literalmente, dando sopa, e sendo tratados com a incúria e o descaso com que, neste país, se trata tradicionalmente a coisa pública.

(...) Mandar “segredo de estado” por container é coisa dos Três Patetas.
Ou dos 40 ladrões.”

Nenhum comentário: