Saiu mais um dos relatórios anuais da ONG Repórteres sem Fronteiras. O panorama, para os jornalistas, não podia ser pior. Além de estar cada vez mais difícil criticar o poder e os poderosos, sem sofrer todo tipo de retaliação, em alguns lugares, mesmo no Brasil, corre-se risco de morte.
Santa Catarina está representada, no relatório, pela decisão judicial que censurou a Gazeta de Joinville, em 9 de fevereiro no ano passado, proibindo-a de mencionar os nomes do prefeito Marco Tebaldi, da sua esposa e da ex-miss Taíza Thomsen.
Por coincidência, ontem a Sociedade Interamericana de Imprensa começou a levantar informações sobre o caso Norton, o jornalista de Florianópolis cujos assassinos continuam impunes.
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Para baixar o relatório em espanhol, clique aqui.
Para baixar o relatório em inglês, clique aqui.
Ah, e se quiser em francês, pra já ir praticando, clique aqui.
E para visitar o site da ONG, clique aqui.
O batom como arma revolucionária
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Débora foi proibida de falar com a imprensa, porque não é sempre que a
democracia aguenta podcast ou entrevista. Orlando Tosetto para a Crusoé:
*Passaram...
Há 11 horas
2 comentários:
César, vivemos no mundo das coincidências. Equanto a Gazeta de Joinville era proibida de falar sobre o prefeito, esposa e a ex-miss, uma revista estilo "social climber", coincidentemente, cumpria outro papel: enaltecer o harmonioso relacionamento do casal. É só conferir (Perfil Magazine, Ed 11, pg 60). Supera o "jornalismo" chapa branca. É rosa.
Sabe, César, muitas vezes um título encanta mais do que a matéria. Mas você conseguiu fazer aquilo que eu considerava impossível: as letras miúdas superarem o restante do conteúdo. Essa frase, nos links, está sensacional: "Ah, e se quiser em francês, pra já ir praticando, clique aqui."
Au revoir
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