terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

À BEIRA DE UM ATAQUE...

Tá todo mundo nervoso, né? Acho que é o suspense. Com os nervos à flor da pele, os debates viram brigas, as discussões viram bate-bocas. Tal como nas discussões sobre futebol, entre torcidas organizadas. Ninguém quer saber se o jogador estava impedido. Nem quer discutir detalhes técnicos. Quer mesmo é encher a cara do “inimigo” de porrada, xingar a mãe do juiz e anular os gols do adversário.

A Lei, nesses casos, só é justa, boa e necessária, quando penaliza o “inimigo” e é sempre mal interpretada, injusta e aplicada por juízes venais, quando cai, com sua força e peso, sobre nossos calos.

Saindo do futebol e voltando para a política, o mesmo tribunal que já foi acusado de não saber ler, de interpretar errado, de julgar levianamente, poderá ser elogiado como uma douta corte de sábios, se os votos mudarem.

É assim, o ser humano. Previsível e primário. Imaturo e, o mais das vezes, inculto.

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