Esses dias passei pelo Jurerê Internacional, onde vi que está quase pronto o Il Campanario (foto acima), aquele empreendimento que originou a Operação Moeda Verde. Esta e as demais obras sobre as quais repousa uma suspeita difusa de terem sido gestadas em pecado, continuam livres, leves e soltas. Algumas já estão prontas, outras estão quase.
Uma vez contei uma história, para o dono da Habitasul, quando estava iniciando o Jurerê Internacional e ele depois repetiu num almoço, diante de outros jornalistas, achando muita graça. É que, quando eu era bem jovem (início da década de 70), costumava estacionar o fusquinha na restinga de Jurerê e, abrigado pela farta vegetação, declarava amor eterno, à luz do luar, às namoradas que aceitassem o convite para ir até lugar tão ermo e distante.
Dali onde hoje inicia o Jurerê Internacional, até o Forte, tinha alguns acessos à praia, por dentro da vegetação. Ficava como se fosse um túnel ecológico. Uma maravilha de privacidade. Com o mar em frente, para providenciais refrescamentos. E eu reclamei para o empreendedor, uma vez, que ele tinha acabado com esse refúgio de tantos manezinhos apaixonados. Até hoje não entendi direito por que ele achou a história tão engraçada.
Portugal: o problema do 25 de Novembro.
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Há 12 horas
6 comentários:
O gaúcho não riu só de você. Riu de todos nós. E ainda deve estar dando boas gargalhadas!
Ele não faz a menor idéia do que é restinga. Falta formação!
Deve rir de nervoso, por ser tão ignorante em relação aos ecossistemas da Ilha.
Também usufrui de Jurerê florestada no tempo de estudante, entre 1971/1975. Alguns churrascos com amigos foram feitos ali, debaixo daquelas árvores convidativas e protetoras. Depois, mais tarde, fui visitá-la e não entendi como alguém - não sei quem - pôde deixar fazer aquela devastação. Fiquei realmente triste e decepcionado. Ah, por que o cara, esse ri? Rico ri à toa. Ainda que mal pergunte: esse cara já não andou envolvido com a Justiça exatamente por irregularidades na Habitasul do Popeye? Precisa de uma exemplar espinafrada...
sabia que o Gaúcho Chevarria esteve na Regional da Fundação do Meio Ambiente FATMA, pessoalmente há três semanas. E que dias depois Emerilson Emerin dono da Ambiens Consultoria Ambiental e Marcílio Ávila também estiveram lá pessoalmente.
Por telefone nunca mais...
Pois é, o tal Campanário acabou com aquele riachinho que corria ali e, ao que parece, trancou o fluxo da água das ruas ao lado do "centrinho". Sexta à noite deu pena de ver as garagens dos prédios com água até o teto, as bombas funcionando a todo vapor, jogando água na via pública. E o canal que corre ao lado do "matinho" (que preservaram pra gente lembrar o que já foi jurerê) transboradava pela rua, já que o tal amoraeville também acabou com o canal que levava as águas para os lados de carijós (virou rua). A tal AJIN gosta mesmo é de usurpar função pública (poder de polícia) e restringir o direito de ir e vir em via pública, mas quando se trata de defender o bairro das barbaridades da habitasul, piam fino ...
Habitasul, lembram? Eu não apenas lembro como também não esqueço. Tinha um valor considerável (um carro?) aplicado no banco. Porém, foi o banco que acabou aplicando em mim. Restaram esfarrapadas desculpas e o título de "sócio" compulsório dos empreendimentos da Habitasul.
O Sr. Druck é muito cara-de-pau. Lá no Rio Grande do Sul não teriam dado o espaço que vem recebendo por aqui. Motivo? Lá foram muitas as vítimas da Habitasul.
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