A novidade no cenário político norte-americano é o jovem senador Barack Obama, que há algum tempo já aparece nos principais veículos formadores de opinião e agora concorre à indicação do Partido Democrata para Presidente da República. Lá, diferentemente de umas republiquetas abaixo do Equador, se o sujeito não conseguir ser o candidato do partido, não muda simplesmente de sigla e continua concorrendo.
Obama terá que derrotar, no partido, a ex-primeira-dama e também senadora, Hillary Clinton. Os democratas, desta forma, têm grandes chances de eleger tanto o primeiro negro como presidente como a primeira mulher como presidente.
Como a campanha para presidente lá, em alguns aspectos, se assemelha à de cá, já começam a surgir histórias de todo tipo sobre o boa praça Barack (que fumou maconha, que é pró-Islam, essas coisas). E até agora ele tem tirado de letra, com classe e inteligência. Sai de cada denúncia com o prestígio aumentado. É o queridinho de boa parte dos atores e atrizes, xodó da Oprah (maior “ibope” da tv gringa) e tem apoio de grandes financistas, como o Georges Soros.
E, principalmente, faz política de uma forma que tem tudo para cativar os jovens e todos aqueles que estão enojados (lá e cá) com os políticos.
Portugal: o problema do 25 de Novembro.
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O problema do 25 de Novembro é que a sua história e celebração obrigariam a
oligarquia a reconhecer que a democracia assentou numa coligação diferente
da...
Há 13 horas
2 comentários:
Temo, considerando o conservadorismo americano, que ele não seja páreo para o candidato republicano (não lembro o nome), que traz no currículo aquele viés de herói de guerra. Os americanos não gostam de mudanças bruscas e um negro na presidência é algo que - acho - a maioria não vai aceitar. Um abraço
temo, de fato, que o maior cabo eleitoral do obama, por estes dias, seja o tal do mc caim ..
pedro lemos
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