Uma agência de notícias gaúcha (Chasque, sintonizada com os interesses de sindicatos e entidades de trabalhadores urbanos e rurais), distribuiu uma notícia sobre a intenção do procurador da República Celso Três (e outros), de acionar, de alguma forma, a RBS, que estaria violando direitos ao deter a posse de tantos veículos de comunicação num mesmo estado.
E muita gente tem distribuído a nota por e-mail, como se ação já tivesse sido impetrada e estivesse tramitando.
A história é relativamente antiga. O procurador Três começou a falar nisso assim que foi anunciada a venda do jornal A Notícia para a RBS. E é uma ação muito complicada, porque não é fácil definir o que é “monopólio”, numa área não regulada da economia, como a mídia impressa. É um pouco mais clara a situação, na mídia eletrônica, já que se tratam de concessões públicas e há regulamentação.
Fazem bem os procuradores em cercarem-se de todos os cuidados e não terem pressa em propor a ação, porque levantará enormes discussões, afetará grandes interesses e revolverá conceitos que estavam, até agora, mais ou menos adormecidos.
Não queriam uma cultura de cancelamento?
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É surpreendente que tantos tenham ignorado quem dizia que proteger a
liberdade de uma opinião contrária à nossa é, acima de tudo, proteger a
nossa liberd...
Há 34 minutos
Um comentário:
Cancelei a assinatura do jornal "A Notícia" depois que foi veiculada a sua venda à RBS. O monopólio da informação é algo terrível. Mas fazer o que? Eles são competentes e têm dinheiro. Hoje, socorro-me dos blogs para obter informações das mais diversas áreas. Felizmente a internet não tem donos e a informação, para desespero de muitos, corre livremente.
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