Dalpasquale fala também que os partidos políticos não fazem acordos com o Executivo, “fazem negócios”. E isso, naturalmente, aduba o solo fértil em que a corrupção brota e se desenvolve.
A propósito desses negócios, retirei uma frase do discurso de Lula na ONU, ontem, (que está aí em cima, na foto), onde ele se refere ao tal “consenso democrático”. Claro que ele a usou referindo-se à conjuntura internacional, mas não importa. Supõe-se que a pessoa, ao ler em público um discurso, concorde com o que ele diz.
Pois bem: parece que os governantes têm medo pânico de governar sem que todos estejam a favor. A tal arquitetura política que busca o consenso democrático, tão elegantemente esgrimida por Lula no discurso, é a mesma que faz com que políticos, outrora acreditados, sujem as mãos (e enlameiem a alma) para trazer, para dentro do seu barco, gente que não deveria estar ali. Gente que deveria ser combatida, do alto das tribunas, até que o eleitor tomasse as devidas providências.
Mas não, a descrença na democracia é tal, que não se discutem mais idéias nem propostas (embora toda a propaganda fale em “propostas”): discutem-se preços, cargos, comissões. Faz-se o consenso pela via da corrupção, e o silêncio pela via da cumplicidade.
Quem resolve a pobreza é o capitalismo, não os burocratas do G20 com as
garras no Estado.
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O sistema capitalista se mostrou o mais eficiente na criação de riqueza,
desmistificando a ideia de que economia é um jogo de soma zero. Alan Ghani
para ...
Há 4 horas
Um comentário:
Prezado Cesar
Estás coberto de razão!
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