Mesmo com todas as reclamações, algumas das quais publicadas neste jornal e outras nesta coluna, a espetacular cooperativa dos médicos catarinenses prefere não mexer em time que está ganhando... muito dinheiro. E mantém-se na sua posição de só falar em juízo.
Não sei vocês, mas eu não me conformo com o fato de ter que mudar de médico (e talvez de estado), só porque alguma coisa deu muito errado com o plano de saúde monopolista da cooperativa dos médicos. Médicos que a gente consultava por décadas, agora estão inacessíveis.
Ontem ainda fiz um teste: liguei para o cardiologista que eu costumava consultar. Para clientes da Unimed (não importa qual o plano) só tem hora em dezembro de 2008! Se duvidar, nem no SUS existe uma espera de um ano.
A Unimed Florianópolis, talvez num esforço isolado de alguma alma caridosa, tenta remediar a situação. Coloca uma funcionária a ligar para as clínicas credenciadas, para descobrir onde existe um médico que tope atender cliente Unimed em menos de um mês. Passa-se a tarefa para a coitada, escolhe-se uma poltrona confortável e espera-se. Dali a algumas horas ela retorna, com o resultado da pesquisa.
Aquela história antiga, da gente conhecer o médico, de ter que confiar no médico, foi tudo para a lata de lixo da história. A Unimed, que nasceu como uma cooperativa de médicos e agora é sei lá o quê, foi a coveira dessa prática ancestral, da gente só consultar com profissionais com quem tinhamos alguma empatia. Sepultou também aquela lista de médicos credenciados. Encontrar um nome ali não significa que um dia o cara vá te atender.
De uma hora para outra, os médicos fecharam as portas para antigos clientes. Romperam relações com todos aqueles idiotas que pagam uma pequena fortuna mensal para ter um pedaço de plástico verde que, por enquanto, só serve para pagar alguns exames. E ninguém dá uma explicação razoável.
Se fosse um plano cujos proprietários não fossem médicos reunidos em cooperativa, a gente até poderia achar que o problema é a remuneração que o plano está oferecendo aos profissionais. Mas se o plano é dos médicos, é claro que não é isto que ocorre. Ou será que é isto mesmo? Estarão os médicos mais divididos que o PT, digladiando-se dentro da sua cooperativa, uns querendo derrubar os outros?
Ou as Unimeds já faliram e não querem que a gente saiba?
O 25 tipo de Novembro: redação do ensino bué básico.
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A setôra explicou que o PS já não é tecnicamente fascista e está bué à toa
de ter sido. O PS, que agora é “cool” e mano dos democratas do PCP e do BE,
pe...
Há 6 horas
Um comentário:
César. Simplesmente ligue para a Unimed e fale em reclamar para a ANS. Essas letrinhas são mágicas.
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