Braço direito do cunhado do Juarez, Bazzo tinha até sala especial. E, ao longo das escutas, a gente nota que cumprir horário não era mesmo com ele:
“Em 13-10-2006, MARGARIDA liga novamente para consultar BAZZO. Ela o chama de RUBENS. Primeiro, ela pergunta se ele está na SUSP ou se está de feriadão. Ele responde que está de “feriadão”. Mesmo assim, ela pergunta se pode dar uma palavrinha com ele: “Eu tô com um projeto aqui, lá de Coqueiros, que teve uma pré-análise do Rodolfo...”
“Em 20/10/2006, às 10:06:11 h, LEANDRO ADEGAS, proprietário da empresa O SANTO ENTRETENIMENTO, PRODUÇÕES E EVENTOS Ltda. EPP faz contato com RUBENS BAZZO, através do telefone celular deste (...).
LEANDRO: Eu tô inventando moda aqui de novo. Eu queria saber se eu posso te mostrar pra saber o que tu acha. (...)
BAZZO: De Jurerê. Não, pode. Só que eu não vou tá na Prefeitura hoje Leandro.
LEANDRO: Tu não tá hoje?
BAZZO: Não, eu tô envolvido com moto bode hoje. Eu tenho que organizar aquela coisa.”
“Em 09-08-2006, às 16:03, BAZZO conversa com o “Doutor Robson” e lhe diz que teria saído há pouco da prefeitura, mas que está em casa e oferece que ROBSON passe em sua casa(...).”A Polícia Federal, é claro, nem se preocupou muito com essas faltas, concentrada que ficou em outras, bem mais graves. Afinal, embora fosse comum (ainda é?) que servidores municipais recebessem um “por fora” para fazer projetos e prestar assessoria em assuntos que depois seriam submetidos ao seu exame, não deixa de surpreender a desenvoltura com que, a julgar pelo que se lê no relatório, a turminha agia.
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