Outro assunto da sessão de ontem da Alesc que também tem cara de se arrastar por muito tempo, é o relacionamento entre o governo LHS e a produtora de vídeo DPM, de Joinville.
Um ex-funcionário da produtora, ao reclamar na justiça seus direitos, colocou no ventilador uma série de denúncias, que foram publicadas pelo jornal Gazeta de Joinville.
Como até os tijolos recém colocados nas obras do majestoso teatro Pedro Ivo, no Centro Administrativo, já sabem, desde a posse LHS não vai a lugar nenhum sem um cinegrafista junto, gravando tudo. Das neves da Rússia à poeira de alguma obra no interior, tem sempre um cinegrafista ao lado.
Os governistas dizem que o governo não contrata produtora nenhuma. Que são as agências de publicidade, escolhidas em licitação, que fazem esse meio de campo.
A questão é que justamente uma das ações mais cabeludas contra LHS que corre na justiça, envolve comunicação e tem, nas imagens gravadas pela produtora, um dos seus pontos principais. Haveria uma mistura de campanha eleitoral com divulgação administrativa. A coisa envolve a sempre delicada e nem sempre bem sucedida operação de separar o público e o privado.
E o Ponticelli (PP) ainda enfiou de novo o dedão numa feridinha que volta e meia lateja: a filha cantora do LHS. A oposição continua, como sempre, incomodada com o fato do governador, por coincidência, ter tido compromissos oficiais, Brasil afora e Santa Catarina adentro, justamente nas cidades e datas onde ela se apresentava. Aí não custava nada, à noite, dar uma chegadinha no local do show.
O 25 tipo de Novembro: redação do ensino bué básico.
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A setôra explicou que o PS já não é tecnicamente fascista e está bué à toa
de ter sido. O PS, que agora é “cool” e mano dos democratas do PCP e do BE,
pe...
Há 3 horas
3 comentários:
E como na bilheteria dos teatros a venda de ingressos para o show da filha cantora era sempre quase igual a zero, os funcionários mais graduados do 1º escalão governamental eram agraciados com convites - extensivos aos familiares e amigos - para o "espetáculo". Era indispensável a presença e o aplauso. E nas cidades de nosso belíssimo interior catarinense, o mesmo sucedia nas secretrias regionais. Para algumas cidades de maior destaque na mídia - com teatros maiores - empresários amigos do pai da cantora "compravam" os ingressos e gentilmente doavam aos seus funcionários/colaboradores. E estava garantida a presença de público e o aplauso, óbvio.
Konder Reis fazia exatamente o mesmo. Através da DICESC (que ficava na Jerônimo Coelho)tinha sempre um cinegrafista (naquele tempo era tudo em V8)-de preferência o Dedinho (quem não se lembra?)e um time da pesada na retaguarda: Iara Pedrosa, Colaca, Martinelli, Dutra...
Já que a moda é dizer que "os outros também faziam" é de se supor que a onda vai continuar.
O caso DPM merece atenção. Aquela história da peça "Cleópatra", no Rio de Janeiro, é no mínimo intrigante. Jornais e revistas da época comprovam a presença de muita "gente" daqui. É claro que ficaram em seletas unidades de excelentes hotéis. Será que foram por conta própria? Pagaram hospedagem também? Ou a vida no Rio é mais fácil do que imaginamos?
É claro que isso tudo rendeu comentários e críticas elogiosas. Até parece um conto de fadas!
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