A ZONA... AZUL
O jornalista Alexandre Gonçalves viveu uma situação bem típica de final de ano e da falta de consideração dos concessionários de serviços públicos para conosco, que pagamos seus salários e sustentamos seus empregos.
Ele conta, no seu site Coluna Extra, que estacionou o carro no centro de Florianópolis e não achou nenhum vendedor da Zona Azul (aquele troço que cobra pra gente estacionar em local público). Ligou pra lá e teve que ouvir: “é que nós estamos fazendo uma festinha, daqui a pouco o pessoal vai voltar pras ruas”.
O jeito foi quase atravessar a cidade pra encontrar um buteco que vendesse o cartão. Porque eles estão na festinha de final de ano, mas se deixar o carro sem o cartão é multa na certa.
O NOVO GOVERNADOR
Ontem fiz um teste, pra ver se alguém sabia como era, quando jovem, o desembargador Jorge Mussi, que será governador por uns dias, agora em janeiro.
Se eu tivesse algum prêmio para distribuir, o ganhador seria o Allan Pyetro, de Palhoça, colunista do jornal “O Caranguejo”, que foi o primeiro a dizer que o presidente do Tribunal de Justiça, em 1969 tinha essa cara aí. Não era um teste difícil. Apesar dele ter perdido alguns cabelos ao longo dos anos.
A propósito, já tem gente falando que o LHS está fazendo esse agradinho para que os desembargadores peguem leve quando aparecer algum processo dele por lá.
SÓ NA MARRA
Por falar em Tribunal de Justiça, ontem foi mantida a obrigação de ter mais delegados, escrivães e investigadores na delegacia que cuida dos menores.
O governo LHS, que fala tanto em segurança e o Benedet, que gosta tanto de entregar viaturas nos municípios da base eleitoral, estão, segundo o Ministério Público, com a bunda de fora: pelo menos 146 mandados de busca e apreensão de adolescentes deixaram de ser cumpridos por “falta de pessoal”.
Teve adolescente preso com grande quantidade de droga que acabou sendo liberado sem que sequer fosse feito o auto de prisão em flagrante.
Tão rápidos pra fazer discurso e tirar fotografia, o LHS e o Benedet agora terão que se agilizar para atender à determinação judicial (isso se não entrarem com recurso pra que a bandidagem continue na boa vida).
TROLHA ÚNICA
A prefeitura de Florianópolis anunciou que vai adotar, a partir de janeiro, a tarifa única, no transporte coletivo. Claro que não vai dar certo. O Sindicato das Empresas de Ônibus já está dando a letra: “o valor da tarifa única precisa ser de R$ 2,42”.
Hoje a tarifa mais cara dos ônibus urbanos é R$ 2,75. Baixa um pouquinho nessa, mas carca a mão nas outras tarifas mais baratas. Na média, todo mundo se ferra, mas as empresas, como ele disse, saem do déficit.
Vamos ver se como é que o Dário vai administrar essa engronha.
PAPAI NOEL EXISTE?
Acho que esta semana é apropriada para que a gente discuta essa questão fundamental para a humanidade.Sempre digo que não se deve acreditar em tudo o que tem na Internet, muito menos naquilo que os “amigos” enviam por e-mail. Mas ontem chegou-me às mãos um texto que comprova científicamente por que o Papai Noel não existe. E eu não resisto em compartilhá-lo com vocês. Há quem diga que a autora se chama Martha Medeiros, mas, na Internet, a gente nunca sabe o que é verdade e o que é inventado.
PAPAI? INVIÁVEL!
Sabe por que Papai Noel não existe? Porque é homem. Dá para acreditar que um homem vai se preocupar em escolher o presente de cada pessoa da família, ele que nem compra as próprias meias?
Que vai carregar nas costas um saco pesadíssimo, ele que reclama até para colocar o lixo no corredor? Que toparia usar vermelho dos pés à cabeça, ele que só abandonou o marrom depois que conheceu o azul-marinho?
Que andaria num trenó puxado por renas, sem ar-condicionado, direção hidráulica e air-bag? Que pagaria o mico de descer por uma chaminé para receber em troca o sorriso das criancinhas?
Ele não faria isso nem pelo sorriso da Luana Piovani!
MAMÃE? É CLARO!
Mamãe Noel, sim, existe.
Quem é a melhor amiga do Molocoton, quem sabe a diferença entre a Mulan e a Esmeralda, quem conhece o nome de todas as Chiquititas, quem merecia ser sócia-majoritária da loja de brinquedos? Não é o bom velhinho.
Quem coloca guirlandas nas portas, velas perfumadas nos castiçais, arranjos e flores vermelhas pela casa? Quem monta a árvore de Natal, harmonizando bolas, anjos, fitas e luzinhas, e deixando tudo combinando com o sofá e os tapetes? E quem desmonta essa parafernália toda no dia 6 de janeiro?
TUDO ELA!
Papai Noel ainda está de ressaca no Dia de Reis. Quem enche a geladeira de cerveja, coca-cola e champanhe? Quem providencia o peru, o arroz à grega, o sarrabulho, as castanhas, o musse de atum, as lentilhas, os guardanapinhos decorados, os cálices lavadinhos, a toalha bem passada e ainda lembra de deixar algum disco meloso à mão?
Quem lembra de dar uma lembrancinha para o zelador, o porteiro, o carteiro, o entregador de jornal, o cabeleireiro, a diarista? Quem compra o presente do amigo-secreto do escritório do Papai Noel? Deveria ser o próprio, tão magnânimo, mas ele não tem tempo para essas coisas. Anda muito requisitado como garoto-propaganda.
Enquanto Papai Noel distribui beijos e pirulitos, bem acomodado em seu trono no shopping, quem entra em todas as lojas, pesquisa todos os preços, carrega sacolas, confere listas, lembra da sogra, do sogro, dos cunhados, dos irmãos, entra no cheque especial, deixa o carro no sol e chega em casa sofrendo porque comprou os mesmos presentes do ano passado?
Por trás do protagonista desse megaevento chamado Natal existe alguém em quem todos deveriam acreditar mais.
FELIZ NATAL! (de uma mamãe Noel que ama Papai Noel, mas quer que justiça seja feita...)
2 comentários:
Como homem, também acho que não teríamos força de vontade para carregar um saco pesado nas costas. Carregamos um, é certo, mas nem é tão pesado assim e só por comodismo. Já pensou que chatice andar com duas bolas, o tempo inteiro, nas mãos? Um abraço.
Claro que Papai Noel existe. Mora lá no shopping.
Quando criança, eu jogava coisas em todo Papai Noel que encontrava na rua. Daí o tempo passou e acabei bancando o Papai Noel duas vezes. Sina de todo gordo em época de Natal ... Se eu soubesse disso naquela época, certo que teria parado no juizado de menores.
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