É FOGO!
Os fraudadores do INSS estão dando pulinhos de alegria com o incêndio “acidental” que destruiu seus processos e o prefeito Dário quase rodou de ano: só conseguiu passar por alguns décimos (5,8 de aprovação). Diante disso, continuo a contar pra vocës como estão sendo minhas férias no estrangeiro.
O MERCADO DO PORTO
Visitar o Mercado del Puerto de Montevideo é importante para todo florianopolitano ou catarinense que passe por aqui: pra ver como se aproveita um Mercado e o transforma numa atração turística. Externamente, o nosso, de Florianópolis, é muito mais bonito e imponente. Dá de dez.
Mas dentro, quanta diferença. Restaurantes de todo tipo, com mesinhas e bancos no balcão, servindo parrilla, que é o churrasco uruguaio (pelo dobro do preço dos outros lugares no centro da cidade, fazer o quê, né?) e outros tipos de comida e todo tipo de bebida. As grelhas enormes, com o fogaréu sempre aceso, dão às bancas do Mercado um colorido especial.
E tá sempre cheio. Um agito só. Na véspera de Natal e de ano novo, as ruas ao redor ficam lotadas de jovens, que bebem cerveja no gargalo em garrafas de litro como se fossem long-necks.
PRIMEIROS SOCORROS
A primeira coisa que se deve aprender ao chegar a outro país é como se pede cerveja. No Uruguai o nosso chopp, de 300ml, se chama “liso” (pronuncia-se mais ou menos “lisso” e custa R$ 2,50). Se pedir “chopp” eles trazem uma caneca de meio litro (R$ 3,80).
A cerveja em garrafa normal é a de litro (960ml). A nossa, de 600ml e a long-neck, são coisas para amadores ou estrangeiros. No supermercado, o litro da cerveja custa uns R$ 3,10 e, no bar, entre R$ 7,00 e R$ 8,00.
A TERRA DO MATE
Se vocês acham esquisito aquela gauchada levando o chimarrão pra praia, então vão achar os uruguaios ainda piores. Eles caminham pela rua com a garrafa térmica debaixo do braço e, na mão, a cuia com o mate. A cuia que eles usam é mais redonda, menor que a dos gaúchos.
E em todo lugar tem os apetrechos pra vender. Nos cartazes oficiais do Ministério do Turismo, tem um sujeito sentado, vendo um belo por-do-sol, com a cuia e a garrafa térmica do lado.
Tem um ditado popular que diz que “el uruguayo trabaja la mitad porque siempre ten una mano ocupada com el mate” (o uruguaio trabalha a metade, porque sempre tem uma das mãos ocupadas com o mate).
Não sei se dei sorte, mas só tenho encontrado uruguaio gente boa: todos já foram ou gostariam muito de ir a Santa Catarina. E quem não foi tem algum parente ou conhecido que foi. Apesar do mate, são diferentes dos gaúchos: não contam vantagem.
Quem resolve a pobreza é o capitalismo, não os burocratas do G20 com as
garras no Estado.
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O sistema capitalista se mostrou o mais eficiente na criação de riqueza,
desmistificando a ideia de que economia é um jogo de soma zero. Alan Ghani
para ...
Há 4 horas
Um comentário:
Quem pode, pode que não pode se sacode. Feliz 2006
Gilberto Gonçalves
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