A CAMPANHA COMEÇOU
O Geraldo Alckmin e seu fiel escudeiro José Jorge abrilhantaram ontem a festa de lançamento da campanha da coligação “Nós tudo contra eles” (que é como poderia se chamar a coligação Todos por Toda Santa Catarina). Nos discursos, juras de amor eterno. E muitos aplausos para todos. (Neste blog, ao clicar nas fotos, abre-se uma ampliação)
O Geraldo Alckmin e seu fiel escudeiro José Jorge abrilhantaram ontem a festa de lançamento da campanha da coligação “Nós tudo contra eles” (que é como poderia se chamar a coligação Todos por Toda Santa Catarina). Nos discursos, juras de amor eterno. E muitos aplausos para todos. (Neste blog, ao clicar nas fotos, abre-se uma ampliação)
Os candidatos a deputado estadual e federal e mais uns tantos fãs aproveitaram para tirar fotos ao lado de seus ídolos. Subiam no palco e ficavam ao lado das estrelas da festa enquanto os flashes iluminavam a cena alegre. Uma espécie de “filma eu, Galvão!” eleitoral.
NOVO GOVERNADOR
Ontem foi um dia bem movimentado. Antes do meio-dia, na Assembléia Legislativa, o LHS apresentou seu pedido de renúncia e, logo depois, o Dr. Moreira tomou posse. Emocionado, o cardiologista mostrou que tem coração fraco: ao se referir aos seus pais, engasgou e quase que cai no choro. Conseguiu se controlar depois de alguns minutos.
Caravanas do sul do estado estavam lá, dando uma força e pedindo que o Dr. Moreira continue dando não só uma colher de chá, mas também algumas carradas de dinheiro para a região.
Quando uma jornalista perguntou a ele sobre seus planos políticos, o Dr. Moreira deixou claro: em 2010 é candidatíssimo. “Não sei se conseguirei, mas vou lutar para ser”, disse ele. Cá com os meus botões pensei: “acho que o Pavan vai ter muito trabalho pra ganhar o apoio do PMDB em 2010”.
A ARTE DA POLÍTICA
Nos discursos, o PFL, o PSDB, o PMDB e o PPS pareciam muito afinados. Cheios de elogios mútuos, para demonstrar coesão e firmeza. LHS disse, num tête a tête com um repórter que perguntava sobre oligarquias, que o candidato não era Jorge Bornhausen, era Colombo. E Colombo, muito aplaudido, não tocou na questão dos cabides (lembram daquele filme do PFL sobre descentralização que tinha um monte de cabides balançando?). Esforçaram-se todos para deixar de lado as águas passadas.
Nos discursos, o PFL, o PSDB, o PMDB e o PPS pareciam muito afinados. Cheios de elogios mútuos, para demonstrar coesão e firmeza. LHS disse, num tête a tête com um repórter que perguntava sobre oligarquias, que o candidato não era Jorge Bornhausen, era Colombo. E Colombo, muito aplaudido, não tocou na questão dos cabides (lembram daquele filme do PFL sobre descentralização que tinha um monte de cabides balançando?). Esforçaram-se todos para deixar de lado as águas passadas.
Eles eram só dois Guardas Municipais (daqueles que a população já se acostumou a chamar de “engomadinhos”), mas fizeram um estrago e tanto na festa em que o candidato a presidente do partido do prefeito lançava sua campanha em Santa Catarina. Postados bem na frente do Hotel Cambirela, onde rolava o comício, não orientavam o trânsito nem queriam saber de conversa: o negócio deles era o bloco de multa.
O pessoal que cuida do estacionamento do hotel disse que achava que eles tinham preenchido uns dois blocos cada um. O cara chegava procurando um lugar para estacionar, parava um pouco e pimba, os dois caíam em cima. Quando me viram tirando fotos deles, ficaram olhando feio. Medroso como sou (apesar do sobrenome), esperei eles irem embora antes de sair do hotel (sorte que o expediente deles termina cedo).
Não sei vocês, mas eu tenho saudade dos nossos antigos guardas de trânsito da Polícia Militar. Pareciam mais civilizados.
(Pra quem não é de Florianópolis poder entender a piada: o Dário, prefeito que manda nos guardinhas, é tucano, estava na festa e até discursou)
Um comentário:
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E Colombo, muito aplaudido, não tocou na questão dos cabides (lembram daquele filme do PFL sobre descentralização que tinha um monte de cabides balançando?). Esforçaram-se todos para deixar de lado as águas passadas.
* Chega ser revoltante, ver como os políticos não têm ideais, valores e que o grande inimigo pode tornar-se um grande aliado!
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