Começou a temporada de pesquisas eleitorais feitas depois da definição das coligações e das candidaturas. Eu recomendaria algum cuidado antes de comemorar ou se desesperar: é preciso esperar algumas pesquisas para se poder ter uma idéia da tendência do eleitorado, principalmente com o início do horário gratuito eleitoral.
Em todo caso parece claro que temos, neste início de campanha, uma polarização parecida à da última eleição para governador, entre o ex-governador Luiz Henrique da Silveira (o que continua de bigode) e o ex-governador Esperidião Amin (que tirou o bigode). E sem “já ganhou”, porque pelo jeito teremos dois turnos (o Fritsch, do PT, poderá, tal como em 2002, fazer diferença).
Vai ser uma eleição histórica, pela sua característica especial de revanche, com os mesmos competidores principais.
Em todo caso parece claro que temos, neste início de campanha, uma polarização parecida à da última eleição para governador, entre o ex-governador Luiz Henrique da Silveira (o que continua de bigode) e o ex-governador Esperidião Amin (que tirou o bigode). E sem “já ganhou”, porque pelo jeito teremos dois turnos (o Fritsch, do PT, poderá, tal como em 2002, fazer diferença).
Vai ser uma eleição histórica, pela sua característica especial de revanche, com os mesmos competidores principais.
VAI COM CALMA
A pesquisa Ibope/RBS tem alguns dados interessantes, mas não pode ser tomada como indicador absoluto por vários motivos. Primeiro porque uma pesquisa, qualquer pesquisa, é sempre relativa e não subsitutui a eleição propriamente dita. Segundo porque esta, em especial, foi feita com uma amostra relativamente pequena (1.008 entrevistas em 50 municípios). Isto não sinifica automaticamente que numa amostra maior e com um número maior de entrevistas o resultado seja diferente. Mas em todo caso, enquanto não tivermos uma série de pesquisas para poder identificar uma tendência, é bom ficar calmo.
Naturalmente, os dois primeiros colocados, LHS e Amin, gostaram do resultado. Luiz Henrique, especialmente, gostou de ter saído na frente, com vantagem pequena, “uma distância menor mantém a militância alerta e dá responsabilidade ao pessoal”. Ele lembra que em 2002 o Esperidião Amin saiu na frente, com larga margem e aí a militância relaxou, ficou de salto alto e perdeu a eleição.
GUERRA CIVIL
Décadas de discursos sobre Segurança Pública sem as correspondentes ações estão escorrendo pelo ralo, lavadas pelo sangue derramado por terroristas que sabem extamente o tipo de “autoridades” que temos nos principais cargos ligados à Segurança.
Má preparação, baixa escolaridade, visão de curto prazo e sobretudo ausência de lideranças profissionais competentes tornam os oficiais das polícias militares e os delegados das polícias civis vítimas fáceis do terror.
Os governos, conduzidos por políticos fisiológicos com DNA de avestruzes, oferecem pouca ou nenhuma alternativa de combate e enfrentamento.
Sem dinheiro, sem coragem e sem inteligência (e, portanto, sem criatividade), as “forças da lei” estão esmagadas sob duas pressões antagônicas: de um lado o Estado, que precisa apresentar resultados urgentes sem ter se preparado para isso e do outro os terroristas, que conhecem as fragilidades e sabem que o que está em jogo é bem mais que o controle de uma penitenciária.
UM NOME A MENOS
Aquela lista de agentes públicos que têm problemas com o Tribunal de Contas, encaminhada ao TRE para definir a inelegibilidade, tem um nome a menos: o TCE limpou a ficha de Aristorides Vieira Stadler, ex-presidente da Casan.
SECRETARIA ÀS TRAÇAS
A Secretaria do Desenvolvimento Social, Trabalho e Renda só é importante na campanha política. Todo mundo promete desenvolvimento, trabalho e renda. Na prática, tem sido a Secretaria mais abandonada e jogada às traças do governo LHS. Entregue ao PDT teve secretários de baixíssimo nível, como os deputados Godinho e Cezar Cim, que demonstraram à saciedade como não devem agir os agentes políticos.
Depois, a Secretaria ficou à deriva, entregue ao Içuriti, interino bem intencionado, mas com outras prioridades. Os comissionados fantasmas e os terceirizados fantasmas da época do PDT continuam mamando nas tetas que LHS estendeu-lhes. A farra dos carros alugados (o MEB 7639 está trabalhando na campanha do Cezar Cim e o MEB 7609 virou carro particular do diretor geral) continua a mil. Um escândalo que revela o que a política tem de pior.
3 comentários:
A grande diferenca entre o Esperidiao e o Luiz Henrique e que o segundo nao gosta de Florianopolis. Se gostasse nao teria no centro da cidade, numa das avenidas mais movimentadas, a Central de Policia que tanto incomoda aqueles por la transitam.
Outra coisa, sera que o Dr Moreira trouxe la da Alemanha o dinheiro para pagar o emprestimo que ele espetou em credito em liquidacao ha mais de 10 anos. Acho que o papagaio foi feito no governo do paulo Afonso.
O emprestimo feito e nao pago do Dr Moreira foi no Besc. Quem tb tem papagaio por la eh o Mario Cavallazzi, que o Prefeito pensa que ele foi Deputado Federal por 3 vezes. Mentira! Foi uma vez soh Prefeito. E nao foi candidato a reeleicao por conta de uma serie de cheques sem fundos que andavam pelo estado todo dados aos cabos eleitorais. Em tijucas tem um cheque de 200 mil com um senhor que eh dono de um beneficio de arroz, que adora contar a estoria do golpe que levou desse envolvente Deputado.
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