O Centro Administrativo do BESC tinha um grande auditório. Quando o governo estadual se mudou pra lá, foi usado bastante e, de tão grande, poucas vezes lotou. Mas o governador LHS, que gosta de um “Centreventos” decidiu, um dia, que ali faria o maior teatro da capital.
E o que a gente achava que seria apenas uma reforma se transformou numa obra imensa. Derrubaram todas as paredes do auditório (deixaram apenas parte da estrurura da concreto) e partiram para a construção de um teatro totalmente novo. A obra (foto acima e se clicar fica ainda maior), que pelo jeito só será concluída no próximo ano, impressiona pelo tamanho. E pela lentidão.
“NÃO SOU EU”
Alguns jornais informaram que o Coordenador da Campanha do Luiz Henrique, ex-secretário Derly Massaud de Anunciação, coordenaria também a campanha do Alckmin no estado. Ontem ele negou até que tivesse sido convidado. Afirma que o trabalho na coordenação da coligação “Todos por Toda Santa Catarina” (esse nome só pode ter sido inventado pelo LHS), que tinha ontem nove partidos, já é suficientemente complicado. Nem tem como assumir mais coisas.
TROCA DA GUARDA
Em solenidade concorridíssima, que lotou o auditório da Fiesc, o Dr. Moreira empossou alguns dos auxiliares que vão carregar o piano nos meses que faltam para terminar o mandato.
Naturalmente o destaque era a saída do discreto Secretário de Comunicação, substituído pelo jornalista Ricardo Fabris. Derly, que não é candidato a cargo eletivo, dedicou-se ao projeto de governo do LHS sem a natural distração que têm os secretários com projetos políticos pessoais.
Aproveitou um esquema de aproximação com os jornais do interior que começou a ser montado no governo Amin e levou-o a níveis de sofisticação que fazem com que todos os radiodifusores e donos de jornais sejam sempre todos sorrisos. Nunca as verbas do governo foram distribuídas de forma tão ampla. E isso fez com que tenham surgido, como nunca, diários em todos os cantos do estado.
Agora na coordenação da campanha, Derly certamente vai colher os frutos que plantou em três anos com o funcionamento desse esquema de comunicação bem azeitado.
MUDANÇA NA IMPRENSA
Hoje será nomeado o novo Diretor de Imprensa da Secretaria de Comunicação (é o cargo que o José Augusto Gayoso ocupava, depois o Ricardo Fabris): será o jornalista Flávio de Sturdze, que atua profissionalmente em Florianópolis desde a década de 70 e no governo LHS era um dos assessores de imprensa encarregados de acompanhar o governador.
Perguntei ao Secretário Ricardo Fabris se haverá alguma mudança na forma de atuar da secretaria mas, como seria de se esperar, ele disse que o tempo é curto, fica tudo como está.
O PREFEITO AUSENTE
O prefeito de Florianópolis, Dário Berger, anda se escondendo. Não atende o telefone, não retorna as ligações, não toma posições a respeito de alguns temas importantes para a cidade.
A queixa acima não é minha. Faz tempo que desisti de tentar falar com o Alcaide Sorridente. Mas a ouvi de mais de uma autoridade estadual ontem, na cerimônia em que alguns secretários e o presidente da Fatma foram empossados. E o mais engraçado é que, como o salão estava cheio, com inúmeros grupos conversando entre si, ouvi a mesma queixa relacionada a assuntos diferentes, em rodinhas diferentes.
Na última, alguém deixou escapar “ele não está atendendo telefonemas nem do governador”. O que tanto pode ser verdade quanto exagero. Mas o fato é que tem muita gente reclamando.
Na foto acima, à esquerda, o presidente da Celesc, Miguel Ximenes (à direita dele Cláudio Prisco com seus dois metros de altura e uma mini-cadernetinha e eu com meu metro e meio e um cadernetão).
E o que o Ximenes estava conversando conosco era o problema da tal subestação que a Câmara de Vereadores inventou de proibir. Pra Celesc restou uma única opção: não fazer a obra. Pra cidade sobraram todos os riscos de uma sobrecarga que nos leve de volta aos tempos da Elfa (na década de 60), quando o normal era a falta de luz ou uma luz tremelicante e instável.
O prazo pra registrar as coligações termina hoje às 19h e naturalmente este quadro aí em cima pode ter modificações (e até já pode ter-se modificado de ontem pra hoje). Mas eu fiz questão de colocar só pra vocês verem como tem partido político. Aposto que vocês não sabem o que significa a sigla da maioria deles. E vários (independentemente do tamanho) têm a consistência ideológica de uma gelatina de morango. Mas se levam a sério e estão presentes a todas as negociações. Principalmente de cargos e outros benefícios.
Quem resolve a pobreza é o capitalismo, não os burocratas do G20 com as
garras no Estado.
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O sistema capitalista se mostrou o mais eficiente na criação de riqueza,
desmistificando a ideia de que economia é um jogo de soma zero. Alan Ghani
para ...
Há 6 horas
3 comentários:
Olá CESAR!!
Há tempos procuro um blog sobre notícias políticas de SC. Encontrei o seu e o achei tri legal! Sou de Porto Alegre e estou interessadíssimo na eleição dos catarinenses, principalmente para "Salvar Santa Catarina". Acesso todo dia!
Abraço!
Quanto mais uma obra demora mais os ratos ganham. Foi assim com o TRT do Juiz Lalau. E assim sera com o Teatro com a estrada da Tapera. E assim a vida segue...
O Pv e o Prona coligados ao Amin? Chega a ser bizarro nem tanto pelo Esperidião, mas pelos partidos que muitas vezes foram contra ele!
Abraços!
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