“SABE A ÚLTIMA DO LULA?”
Essa foto aí mostra um momento de grande alegria e descontração ao final da solenidade que comemorou o aniversário do Tribunal de Contas do Estado, na sexta à noite. Lá em cima, os dois Jorges parecem estar se divertindo muito (à esquerda, o presidente do Tribunal de Justiça, Jorge Mussi, à direita o presidente do PFL, Senador Jorge Bornhausen). Não consegui descobrir qual o motivo de tanto riso, mas imagino que deve ser alguma piada nova sobre o Lula e sua turma. Aqui na frente, a piada parece também ser muito engraçada (será a mesma?). À esquerda o presidente do Tribunal de Contas, Gilson dos Santos e à direira o vice-governador Eduardo Pinho Moreira.
Os 50 anos do TCE serão também comemorados com sessões especiais na Câmara de Vereadores de Florianópolis, hoje, e na Assembléia Legislativa, quarta, dia 9. Ambas às 19h.
DESCENTRALIZAÇÃO
O governador LHS citou em seus últimos discursos no oeste, um estudo do IBGE que já teria detectado crescimento maior no interior do estado, justamente nos municípios e regiões mais pobres e LHS, é claro, atribui esse bom resultado à descentralização.
Pode ser até que surjam outros temas, mas está cada vez mais evidente que a descentralização será o principal assunto da campanha eleitoral de 2006 (que já começou).
Nenhum candidato poderá ignorar o fato criado por LHS com as Secretarias Regionais. E mesmo aqueles que pretendem bater na descentralização terão que medir o tamanho da cacetada: podem conseguir, com isso, mais inimigos do que aliados.
CAPITAL X INTERIOR
Foi-se o tempo em que Florianópolis sozinha elegia governadores, mandava e desmandava. Todos os candidatos terão que agradar capital e interior, em igual medida, para terem chances.
Só que, dependendo de como falar contra a descentralização, perde votos no interior. E como falar a favor da descentralização, perde votos na capital.
Será um desafio e tanto, encontrar uma forma de elogiar os pontos positivos e malhar os negativos, sem dar a impressão que está dando força para o interior e abandonando Florianópolis ou vice-versa.
GOSTA OU NÃO GOSTA?
Um dos grandes calos do sapato do governo LHS é a história (lenda?) que Luiz Henrique não gosta de Florianópolis. Vira e mexe o governador estende seus discursos, na capital, para citar eventos, histórias e casos pessoais, que mostram seu envolvimento histórico com a cidade.
E de vez em quando o Secretário de Comunicação escreve aos jornais para contestar a afirmação e tentar mostrar, com a lista de obras e ações do governo na capital, que isso é só uma lenda.
Eu, cá com os meus botões, acho que o problema não é com o LHS propriamente dito. É com alguns de seus auxiliares, que, diferentemente do chefe, não fazem o menor esforço para agradar à população da capital.
E talvez nem seja de propósito: estão preocupados com seus eleitores no interior, nas suas cidades natais, nas suas bases, para onde retornam quase todos os dias e de onde não conseguem desviar o pensamento. E “esquecem” de dar atenção à capital.
Tem gente no governo que tem preconceito contra Florianópolis, contra os servidores públicos locais e deixa isso claro sempre que pode. Como a capital é uma cidade pequena, essas histórias se espalham rápido. E acaba sobrando para o LHS, que, afinal, é o chefe.
POBRE PRAIA BRAVA
Para o desembargador federal Luiz Fernando Wowk Penteado, relator do processo, e para a 8ª Turma do Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região, está tudo certo na Praia Brava. O Tribunal cassou a liminar que impedia que Antônio Carlos Castro Ramos construísse um estacionamento naquela praia do norte da Ilha de Santa Catarina.
Segundo denúncia do Ministério Público Federal, a obra tinha várias irregularidades e configurava crime ambiental (“canalização, retificação e cercamento de curso d’água com supressão de vegetação ciliar e de restinga em área de preservação permanente”).
Mas os juízes acharam fracas as provas apresentadas e, na dúvida, liberaram o “empreendimento”.
A NÃO NOTÍCIA
Vocês devem estar carecas de saber que não se pode confiar em tudo o que aparece na Internet. Ou nos jornais. Ou no rádio. Ou nas revistas... Não se pode confiar cegamente em nada. Ponto.
Pois ontem li uma notícia espantosa: é a própria “não notícia”.
Num programa de TV holandês informaram que “uma fonte não-identificada disse à polícia holandesa que um grupo de militantes islâmicos planejou derrubar um avião pertencente à companhia aérea israelense El Al em agosto”.
Claro que a informação circulou rapidamente na Internet, em vários sites de notícia. Só que a mesma matéria, no terceiro parágrafo, dizia o seguinte:
“A fonte não foi revelada e não há indicação da veracidade de sua alegação ou do tipo de avião que pode ter sido o alvo”.
No “dossiê” de onde a notícia foi retirada estava escrito: “Não é possível afirmar a confiabilidade desta informação".
Ou seja, não parece verdade, ninguém confirma, faltam detalhes, tudo indica que seja mentira, mas mesmo assim a informação é distribuída, divulgada e ganha destaque. Como se fosse séria.
FLAUTA MÁGICA
Essa ópera de Mozart está sendo apresentada, em montagem de gala, até amanhã no CIC, sempre às 21h. Pode-se dizer que se trata de uma super-produção, tais os cuidados e o número de profissionais envolvidos.
A ópera é considerada uma das formas de arte mais completas (e complexas) porque reúne música, teatro, dança e outras especialidades num espetáculo que, geralmente, é de tirar o fôlego.
SOBROU PRO GUGA
O blog do jornalista Ricardo Noblat (www.noblat.com.br), um dos mais lidos do País, publicou ontem que um relatório "confidencial" de uma auditoria do Banco do Brasil “indica não ter havido qualquer rigor em contratos de patrocínios esportivos”. A auditoria abrange 2002 e 2003.
“A investigação encontrou irregularidades num contrato de R$ 6.358.000,00 com o tenista Gustavo Kuerten. O contrato não justifica, por exemplo, o preço pago pelo Banco do Brasil. Não tem data e não especifica qual dos dois rankings de tênis deve ser considerado para que Guga possa ganhar uma bonificação. O ex-técnico do tenista, Larri Passos, é outro alvo. Seu contrato de R$ 440 mil não comprova estudo do retorno esperado pelo banco”.
Foram apontadas irregularidades também no patrocínio das seleções campeãs de vôlei, do velejador Roberto Scheidt (esse teria recebido a grana antes de assinar o contrato) e da dupla do vôlei de praia Adriana e Shelda (não há comprovação de que a agência de publicidade tenha repassado o dinheiro para elas).
Acho que vou aproveitar a moleza e também vou lá no BB pedir uma graninha “de patrocínio”.
O 25 tipo de Novembro: redação do ensino bué básico.
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A setôra explicou que o PS já não é tecnicamente fascista e está bué à toa
de ter sido. O PS, que agora é “cool” e mano dos democratas do PCP e do BE,
pe...
Há 6 horas
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