sábado, 5 de novembro de 2005

SÁBADO E DOMINGO

TAPETE PRETO NA PRAIA?
A placa tá lá, na Praia da Joaquina, só pra assustar a gente. Eu já fiquei imaginando que o Alemão e seu irmão iam asfaltar a praia. Na montagem ali de baixo tá a Praia da Solidão com o tal tapete. Espero que seja só loucura da minha cabeça.

Outra coisa: não sei se vocês conseguem ler, mas ali em cima, na placa da prefeitura, está escrito que as obras na Joaquina vão terminar dia 4 de fevereiro de 2006. Em plena temporada. Só pra facilitar, né? Não vai engarrafar nem nada...

HÓSPEDE ILUSTRE
A Justiça Federal deu prazo até hoje (sábado?!) pra Polícia Federal entregar a documentação com a fundamentação legal da transferência e da hospedagem do Fernandinho Beira-Mar na beira-mar.

É o primeiro sinal de que alguma coisa está se movendo. Mas, pela velocidade dessa movimentação, periga a visita passar aqui o Natal, o Carnaval e as férias de julho.

ORÇAMENTO DIVERTIDO
O orçamento de 2006 de Florianópolis, que deverá ser votado até dezembro, vai dar muito pano pra manga. Pra começar tem aquela excrescência do “Passe Livre”, que não é livre: a gente vai pagar a passagem dos “estudantes” riquinhos. Tem R$ 3 milhões lá no orçamento, só pra isso. E nem um tostão pra aliviar o preço da passagem pra quem realmente precisa de transporte barato.

Outro treco do orçamento que tem tudo pra dar merda é uma espécie de calaboca que cada vereador vai “administrar”: R$ 500 mil, também do nosso dinheiro, que o vereador terá para “obras” à sua escolha, na sua “base eleitoral”.

E estão reservados R$ 20 milhões pro prefeito começar a construir o Centro Administrativo municipal. Dário não quer ficar atrás do LHS e também vai se instalar numa casa nova.

GREVE ETERNA

A greve dos professores da UFSC (e de mais 37 universidades federais e escolas técnicas) já dura 67 dias. Ontem o MEC reapresentou a última proposta feita, sem acrescentar nada. Deve estar jogando com o esvaziamento do movimento, com o cansaço, com a falência do PT, essas coisas.

Tem 23 escolas e universidades que não estão em greve e mesmo na UFSC as aulas são normais em vários cursos.

Os grevistas, é claro, sairam da reunião dizendo que estavam “muito decepcionados”. Até o dia 9 serão realizadas assembléias pra decidir se ficam em greve pra sempre.

COMÉRCIO CRESCE

Segundo a Federação do Comércio de Santa Catarina (Fecomércio), em setembro as coisas continuaram melhorando. Nada muito espetacular, mas uma animadora demonstração que a estabilidade econômica não está nem aí pros escândalos políticos.

O segundo semestre tradicionalmente é melhor que o primeiro e mesmo o aumento do número de caloteiros não assusta, porque houve uma queda dos cheques devolvidos.

Veículos, calçados, móveis, decoração e utilidades domésticas foram os setores que puxaram pra cima o bom resultado do mês.

DE OLHO NO IPHAN
O Ministério Público Federal deu uma dura, esta semana, no Instituto do Patrimônio Histórico Artístico e Natural (Iphan). Fez duas recomendações (uma espécie de puxão de orelhas bem educado) sobre atividades do órgão.

A primeira bronca: o Iphan tem que implantar um sistema de protocolo e controle dos processos, para evitar favorecimento na tramitação (sem o controle, uns acabam andando mais devagar que outros).

A segunda: tem que colocar arqueólogos pra coordenar os trabalhos de campo na área da duplicação da BR 101. Tinha pessoal técnico, mas sem o especialista esse.

O Iphan concordou com as recomendações e disse que em um mês, mais ou menos, as coisas estarão funcionando nos conformes.

AQUELA ÁGUA
Segunda-feira de manhã, na Assembléia Legislativa e terça, na Epagri, acontecem reuniões pra discutir o programa “Pró-Rio Uruguai - Aqüífero Guarani”.

Esse programa receberá US$ 1,2 milhão do Banco Inter-americano de Desenvolvimento (BID), com contrapartida dos governos de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A oficialização dos acordos está prevista para o próximo dia 18. Serão estudados o manejo ambiental, redução e tratamento de dejetos, zoneamento agroecológico e conservação do patrimônio natural.

A água, vocês sabem, está cada vez mais escassa e suja. Daqui a pouco vai ter gente se matando por causa de um copo de água limpa. Por isso temos que cuidar daquilo que ainda temos.

BURDA MODEN
Quando eu era pequeno e morava em Tubarão, no sul do estado, minha mãe comprava sempre uma revista em alemão, cheia de fotografias de moças bonitas com roupas muito alinhadas.

Ela me pedia pra ajudar a “tirar o molde”: vinha, na revista, uma folha grande, com moldes das roupas que apareciam nas fotos. Assim as costureiras, como minha mãe era, nas horas vagas, podiam “ficar na moda”.

Eu nunca soube ler alemão e nunca fui chegado em costura, mas gostava da revista porque tinha umas propagandas de roupas íntimas, de sabonete e shampoo em que as moças apareciam meio peladas. Lembrei disso porque esta semana morreu a criadora da revista, dona Aenne Burda.

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