ESQUECERAM DO ZONTA?
Na foto acima, Esperidião (o sujeito sem cabelos) participa daquela reunião em Campo Erê que resultou no apoio de alguns peemedebistas e deixou os diretórios locais do PMDB e do PSDB de cabelo em pé. Em todas as fotos do Amin no oeste aparece, por perto, o Zonta, deputado federal reeleito, mas os textos que acompanham as fotos não falam nele.
Na foto acima, Esperidião (o sujeito sem cabelos) participa daquela reunião em Campo Erê que resultou no apoio de alguns peemedebistas e deixou os diretórios locais do PMDB e do PSDB de cabelo em pé. Em todas as fotos do Amin no oeste aparece, por perto, o Zonta, deputado federal reeleito, mas os textos que acompanham as fotos não falam nele.
ASSÉDIO POPULAR?
A foto acima foi distribuída pelo comitê do LHS acompanhada da legenda “Assédio popular está cada vez maior”. Decerto se referia à multidão que se acotovelava nesse lugar aí. Mas eu, se fosse o LHS e o Joãozinho (motorista e segurança do LHS, que está à direita, com a mão na boca), ficaria mais preocupado com o assédio das duas figuras que estão cochichando nas costas do candidato: o ReiNério, prefeito da Palhoça e o irmão Berger que será deputado federal.
Jogo duro...
Update: pra variar, vivo me enganando e errando. Graças ao alerta de um leitor, dei-me conta que o Joãozinho não está na foto: aquele é o capitão Renato, da PM, que era (é?) da Casa Militar, ajudante de ordens do governador. Desculpas ao Joãozinho, ao Renato e aos leitores. Mas a advertência continua valendo.
Abre o olho, capitão.
A foto acima foi distribuída pelo comitê do LHS acompanhada da legenda “Assédio popular está cada vez maior”. Decerto se referia à multidão que se acotovelava nesse lugar aí. Mas eu, se fosse o LHS e o Joãozinho (motorista e segurança do LHS, que está à direita, com a mão na boca), ficaria mais preocupado com o assédio das duas figuras que estão cochichando nas costas do candidato: o ReiNério, prefeito da Palhoça e o irmão Berger que será deputado federal.
Jogo duro...
Update: pra variar, vivo me enganando e errando. Graças ao alerta de um leitor, dei-me conta que o Joãozinho não está na foto: aquele é o capitão Renato, da PM, que era (é?) da Casa Militar, ajudante de ordens do governador. Desculpas ao Joãozinho, ao Renato e aos leitores. Mas a advertência continua valendo.
Abre o olho, capitão.
GUERRA MUNICIPAL
Amin e LHS parecem travar uma guerrinha particular, além de toda a campanha eleitoral, quanto a alguns pequenos municípios, onde o apoio ou a adesão de um vereador ou de um prefeito é anunciada como se fosse um movimento decisivo.
Na sexta, o comitê Salve Santa Catarina anunciou que dois ex-vereadores de Campo Erê, filiados ao PMDB, tinham declarado apoio a Amin. Ontem, o comitê Por Toda Santa Catarina tratou de divulgar declarações dos dirigentes do PSDB e do PMDB locais, reafirmando que estão coesos com LHS.
Quando a disputa chega a este nível de detalhamento (afinal, com todo o respeito, quantos eleitores poderão ter os dois ex-vereadores rebeldes do PMDB de Campo Erê?), é porque a vantagem mostrada na única pesquisa feita até agora não é assim tão confortável. Ou então as tais “pesquisas internas” estão mostrando que é preciso disputar voto a voto.
Ah, é claro, ontem LHS anunciou que o prefeito de Braço do Trombudo, que é do PP, também o está apoiando.
SEM DISCRIMINAÇÃO
O engraçado é que alguns dos prefeitos que estão anunciando apoio a Luiz Henrique dizem que fazem isso porque suas prefeituras, embora de partidos como o PP ou PT, não foram discriminadas pela administração estadual do PMDB/PSDB. Ora, se isso fosse verdade, então não haveria necessidade do prefeito “aderir”, para garantir que continuará sendo bem atendido.
Ao pular a cerca, o prefeito, sem querer, dá a entender que houve alguma pressão, ou sugestão, sutil ou expressa: “a gente atende todo mundo, mas vai lembrar com carinho de quem der uma forcinha agora, nesta hora difícil”, ou coisa parecida.
GUERRA ANÔNIMA
A internet tem sido muito utilizada, nesta campanha. E basicamente de duas formas. Uma são as peças repassadas por militantes (com dados nem sempre verídicos ou verificáveis) com o objetivo de panfletear suas preferências. Outra são as mensagens pretensamente anônimas, como as distribuídas pelo e-mail denuncia_web, que municiam os militantes com venenos e informações contra os adversários e também são enviadas para jornalistas.
No sábado circulavam duas mensagens. Uma com a cópia de uma reportagem da Adriana Baldissarelli publicada no Diário Catarinense de 11 de maio de 2001: ali está relatado que um servidor da Fazenda foi pego desviando dinheiro para contas de partidos políticos (da coligação do então governador Amin). Uma espécie de “resposta” ao caso do Aldo Hey Neto, para mostrar que “eles” também fizeram coisa parecida.
A outra, tenta envolver a deputada eleita Ângela Amin, no estranho caso de compra e venda de veículos realizado por funcionários da Assembléia legislativa e que resultou no suicídio de um deles, no gabinete do deputado Vieirão (PP).
O esforço para “desconstruir” o Amin, lembra o mesmo trabalho que os lulistas estão tentando fazer com Alckmin. A justificativa seria que o susto do primeiro turno deixou a todos mais alertas e ninguém quer ser pego, de novo, com as calças na mão.
DOCE VINGANÇA
Uma fofoca circulava ontem entre jornalistas no centro do país: se eleito, Lula não vai deixar passar em brancas nuvens a cobertura, que o PT eos lulistas consideram exagerada, que certos veículos deram e estão dando aos escândalos envolvendo petistas.
Falava em corte nas verbas de propaganda: “se a direita quer corte nas despesas, vai ter”, teria ameaçado um dos ministros de Lula.
Imagino que a estrutura de comunicação montada pelo governo estadual (tão eficiente que o Secretário Derly acabou sendo levado a coordenar a campanha de reeleição) esteja fazendo seus mapeamentos. Mas não tenho visto nada (exceto um ou outro caso isolado) que demonstre cobertura tendenciosa. Ao contrário.
O CASO JABOR
Na semana passada a rede de rádios CBN teve que retirar do seu site de internet (e das afiliadas) um comentário do Arnaldo Jabor, em que ele falava bem do Alckmin e mal do Lula.
Caso vocês não tenham entendido direito ou tenham achado esquisito (“será censura?”), vou falar um pouco sobre ele. É que a legislação eleitoral em vigor suprime a liberdade de expressão nos veículos que são concessão pública (rádio e TV). A lei é clara ao dizer que, nesses veículos, não se pode opinar. Nem para falar bem, nem para falar mal de qualquer candidato.
Os jornais são livres para opinar, mesmo em questão eleitoral. Mas não podem fazer propaganda disfarçada do candidato. Coisas de uma legislação eleitoral capenga e feita às pressas.
PREFERÊNCIA CRUZADA
A pesquisa Ibope/RBS divulgada no final de semana mostra que o eleitor de Esperidião Amin vota proporcionalmente mais em Alckmin para presidente do que o eleitor de LHS. As más línguas poderão dizer que isso já é reflexo da “flexibilização” de LHS, que não vai pedir votos para Alckmin em municípios onde o PT o apoiar para o governo.
A verdade é que o eleitor parece ter descartado completamente partidos e coligações. Já fez suas misturinhas no primeiro turno e pelo jeito continua fazendo. Ignorando completamente o que os líderes nacionais planejam ou pretendem com suas alianças.
REI DA SOJA SE DEU BEM
O governador reeleito do Mato Grosso (estado envolvido até o pescoço com a máfia das ambulâncias superfaturadas), negociou bem seu apoio a Lula no segundo turno. O gaúcho (de Torres) Blairo Maggi é o maior produtor individual de soja do mundo e conseguiu, em troca do apoio, uma ajudinha básica para “o agronegócio” de pouco mais de R$ 1 bilhão (parece que o pacote chegará a R$ 4 bilhões). Causou mal estar até entre outros empresários da área, como o presidente da Sociedade Rural Brasileira, que condenou essa política do “toma-lá-dá-cá”.
Mas a campanha eleitoral tem dessas coisas. E é disso que vivem personagens espertos como Jader Barbalho, Newton Cardoso, casal Garotinho e tantos outros, para quem a lei de Gerson rege a política e no seu manual de “ações e oportunidades” só tem um princípio ético: “é dando que se recebe”. E todos jogam esse jogo.
Um comentário:
Na foto junto ao Governador com a mão na Boca não é o joazinho Motorista e sim o capitão Renato da Pm...será que esta de ferias , licença premio...ouuuuuuuuuu
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