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Recebi inúmeros e-mails ontem dizendo mais ou menos a mesma coisa:
“Cesar, tem uma trapalhada da turma do Jorge Lorenzetti, que você esqueceu de mencionar: não ter lido tua coluna antes de querer comprar o dossiê! Porque se tivessem lido, alguém gritaria: chama o VDM!”Pois é, faltou no PT, na coordenação da campanha do Lula, essa figura imprescindível, fundamental e salvadora do VDM. Pra quem não sabe, é aquele assessor, secretário ou auxiliar com bom senso, encarregado de examinar todas as novas idéias. Se ele, depois de olhar ou ouvir, disser “vai dar merda!” é só arquivar, engavetar ou jogar fora a idéia, sem maiores prejuízos.
Quem não tem o VDM, corre sempre o risco de ver a coisa dar merda em público, com direito até a algema e cara feia da Fátima Bernardes no Jornal Nacional.
POBRE DO FRITSCH
Se tem um cara que tem levado porrada de graça é o Fritsch. Tudo porque a turma dele (como a maioria do PT catarinense) não faz parte do grupo que dirige o PT nacional. O tal Campo Majoritário. Não é à toa que a Ideli namora com o PP e arma encontros do Alencar com o Amin, como se o partido não tivesse candidato no estado. Ideli é do Campo Majoritário. Como o Lorenzetti. Como o Zé Dirceu, Delúbio, etc. Ideli, por falar nela, queria ser candidata a governadora, mas como no diretório catarinense o Campo Majoritário é minoritário, Fritsch venceu.
E agora o pobre Fritsch ainda corre o risco de receber algum respingo da lama federal. Porque Santa Catarina está na geografia da crise dos dossiês. Afinal, o professor Lorenzetti é catarinense. E não é fácil diferenciar petistas do bem de petistas do mal.
RESPONSABILIDADE CIVIL
Do blog do Luiz Nassif:
“Não se reduza a responsabilidade de Lula. Em direito existe a responsabilidade civil e a criminal. Quando ruiu o Shopping Osasco-Plaza, a responsabilidade penal foi do arquiteto; a civil do Shopping que o contratou. Quando caiu o avião da TAM, a responsabilidade penal foi da Fokker, a civil da TAM.BEIRA-MAR EMBARGADA
“No governo, mesmo que se prove que a responsabilidade penal não foi de Lula, como chefe do governo, vai ter que arcar com a responsabilidade civil, com um profundo desgaste adicional, quando mal se curava das feridas das batalhas anteriores.”
A prefeitura de Florianópolis desobedeceu acordo judicial para controle da qualidade da água e realização de alguns estudos em relação à obra da Beira-Mar Continental. Ignorando a Justiça e dando uma banana pro Ministério Público Federal, a prefeitura tocou a obra antes de ser autorizada a isso. O Juiz Federal Substituto, Zenildo Bodnar, deu prazo de 24 horas à prefeitura para que se explique. E à Fatma deu prazo de sete dias para analisar a documentação apresentada pela prefeitura e ameaçou os agentes públicos responsáveis pelo não cumprimento de “condenação pessoal”, além de multa diária de R$ 50 mil.
Em ano eleitoral, com a prefeitura envolvida até os cabelos na campanha estadual (afinal, o prefeito Dário está em campanha para governador em 2010), as obras têm que andar, mesmo que para isso a lei, a cautela e o caldo de galinha sejam jogados na lata do lixo.
O PARQUE DA DISCÓRDIA
Tem colega colunista assumindo uma defesa incondicional do menino-prodígio Gean Loureiro e da prefeitura no caso do parque de Coqueiros. Não sei se eles têm razão. Moradores se queixam muito da incompetência da prefeitura no dia-a-dia. Lembram-se do parque só para fazer festas e faturar politicamente. Depois da festa, nem o lixo recolhem direito.
CHOCOLEITE DE VOLTA
Nas décadas de 60 e 70, o Chocoleite era uma espécie de companheiro da Laranjinha MaxWilhelm e da Pureza, bebidas que marcaram uma geração (a minha, pelo menos). Depois, a empresa, que era da família Gumz, de Jaraguá do Sul, foi vendida para as multinacionais Fleischmann Royal, depois para a Kraft e depois para a Parmalat.
Pois agora, informa o Noticenter, retornou às mãos da família Gumz, é novamente uma empresa catarinense. E está cheia de planos para retomar o mercado e a estima dos velhos e novos consumidores.
SEGURANÇA DAS URNAS
O TRE-SC divulga informações sobre o processo de auditoria das urnas eletrônicas, chamado de “Votação Paralela”. É um esforço para demonstrar que o sistema é confiável. Mas sofre a crítica que usa uma amostragem muito pequena.
Pelo que entendi das explicações do próprio TRE-SC, só duas urnas serão avaliadas. É claro que serão escolhidas aleatoriamente, para que sejam testadas sem qualquer preparação especial, etc. Mas, de fato, parece uma amostra muito reduzida.
E permanece a reclamação, formalizada pelo PDT, contra a resistência que o TSE tem à realização de testes independentes, profundos e exaustivos, com a urna e seus softwares.
2 comentários:
Esse Besc eh um Banco azarado. O Governador Eduardo Pinho Moreira nao paga o papagaio que ele fez pra trirradial. O Lorenzetti, o pivo do escandalo do dossie de Sao paulo, eh diretor de administracao. So falta agora o Cavallazzi voltar pra diretoria rural.
Parque de Coqueiros.
Não morro de amores pelo colunista do DC muito menos pelo Prefeito de São J opa , Florianópolis.
Mais a situação do parque é bem diferente.
Administrado por um tirano, que ameça quem não contribui para o parque, proibe eventos de moradores pobres, transforma o parque público em privado, não coloca banheiros para uso dos moradores e não coloca árvores para que os "desocupados fiquem no parque.
Parque de Coqueiros
sem tirano, sem constrangimentos,sem dono.
O Parque é de todos, e fim de papo.
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