Um vexame federal: os doutos juízes do Tribunal Superior Eleitoral rasgaram e jogaram na lata de lixo a decisão que eles mesmos haviam tomado 48 horas antes. Fica o dito pelo não dito.
Minha mãe sempre dizia, “meu filho pensa duas vezes antes de falar, pra não te arrepender”. Pois se os juízes do TSE tivessem pensado um pouco mais, teriam visto, antes, que iriam causar uma comoção política injustificável às vésperas da eleição.
FALTOU VDM!
Também no judiciário, a ausência mais sentida em todos os momentos é a daquele servidor dedicado, simples, mas com enorme bom senso, que anteontem, ao ver o que os juízes estavam aprontando, dissesse: “vai dar merda!” Ele livraria, com esse gesto singelo, a cara do TSE de um dos mais contrangedores episódios dos últimos tempos.
Congeladas por algumas horas, as negociações das alianças foram retomadas já ontem à noite.
Da esquerda para a direita: os alunos-entrevistadores Roberto Vargas e Katlen Veiga, o vereador Battisti falando e eu, quieto, esperando uma chance pra falar.
NEPOTISMO NA ESTÁCIO
Ontem de madrugada o vereador Antônio Luiz Battisti (PT, São José) e eu fomos à Estácio dos Barreiros servir de cobaias para os alunos de rádio-jornalismo treinarem a condução de um programa de entrevistas.
Era pra ser um debate sobre nepotismo, mas como os dois convidados concordaram em praticamente tudo (somos contra empregar parentes com dinheiro público), não teve discussão.
Mas é dureza concorrer com político. O vereador Battisti, antes de se eleger, era líder sindical. Ou seja, fala bastante, rápido, sem dar chance pra cortar. Como o programa era curto, quase que eu entro mudo e saio calado.
Levei o Diarinho pra mostrar pros ouvintes, mas depois de chegar lá é que me lembrei que rádio não tem imagem. Então o jeito foi mostrar só pro pessoal que assitiu à entrevista.
Os convidados do programa seguinte eram Moacir Pereira, que ontem estreou no DC (na página 3) e o Sarará (Cláudio Silva), fotógrafo do Notícias do Dia, que foi demitido do Diário Catarinense porque apanhou da polícia. Infelizmente não pude ficar para o debate, mas soube que foi bem mais animado que o anterior.
Este jornal é manezinho desde que nasceu (tem alguém mais manezinho que o Dalmo Vieira?) e faz questão, mesmo depois de uns dias, de mostrar a grande festa da manezada da Ilha de Santa Catarina. Festa que ganhou em importância e significado com a ausência do prefeito Berger. Mas ninguém notou ou lamentou o “esquecimento” do alcaide. Bem ao contrário.
Acima, a turma do troféu, apresentada pelo locutor da voz de veludo, o grande trocadilhista Walter Souza.
Na foto acima, Dona Uda, da Copa Lord, uma das homenageadas (d) e as presenças sempre notadas da Nega Tide, a eterna Cidadã Samba e do boa praça Neném Alves.
Aqui abaixo, o estado maior da Associação dos Manezinhos da Ilha, braço político da manezada. À esquerda, com seu ar de galã de novela, o grande Galvão, ao centro, o Mané-Mestre Chico Amante e à direita o engenheiro Paulo Ricardo Caminha. As fotos foram gentilmente cedidas pelo Bruxo (Edson Luiz).
Um comentário:
Do jeito que a coisa vai os manezinhos, já uma minoria, logo estarão extintos. Talvez seja hora de se criar uma associação de proteção aos manezinhos.
Postar um comentário