TERÇA

Desarmamento: pauta de outubro
A consulta à população sobre a proibição ou não do comércio de armas no Brasil é o assunto que estará na pauta até o próximo dia 23 de outubro. E mesmo assim vai ser difícil fazer com que todos os eleitores entendam exatamente o que estão votando.
Nesta semana as bancas estampam as capas das principais revistas semanais com o tema, sendo que a Veja foi explícita no posicionamento e dá a manchete: “7 razões para votar não”, enquanto a revista Época traz o título “Armas. Entenda antes de votar”.
A propaganda oficial, de duas frentes parlamentares, já começou a ser exibida na televisão, mas os veículos de comunicação vão reforçar o assunto certamente com entrevistas, debates.

Desarmamento, o custo e o que é
O que se sabe é que o governo deve gastar R$500 milhões com todo o processo. É importante ressaltar que o referendo não vai decidir sobre porte de arma, guarda de armas registradas dentro de casa, nem punição pelo uso de armas ilegais. Tudo isso já está numa lei atualmente em vigor. A pergunta que o eleitor vai responder é se concorda com a proibição do comércio de armas no Brasil? Se ganhar o “sim” o país passa a fazer parte da lista de países que tiveram tal política implantada por lideranças como Stalin, Hitler, Fidel Castro e Mao Tsé Tung. Se ganhar o “não” a lei de proibição do comércio não pode ser aprovada e fica tudo como está.

Na minha opinião, deveria aumentar a fiscalização de compra de armas e o controle de fabricação. Mas impedir o comércio é motivar o contrabando, o tráfico de armas e deixar mais insegura a população que deve ter o direito à legítima defesa.

Polêmica transferência
As alterações propostas pelo governo estadual à proposta de substitutivo global ao Projeto de Lei nº 0255/2005, de autoria do deputado Dionei Walter da Silva, que dispõe sobre a instalação do Sistema de Transferência Eletrônica de Fundos (TEF), serão apresentadas hoje à Comissão de Constituição e Justiça pelo deputado João Henrique Blasi. O líder do governo pediu vistas e deve sugerir alguns ajustes de acordo com orientações da Secretaria da Fazenda.
A lei está respaldada em documento entregue no dia 31 de agosto pelas entidades federativas empresariais (COFEM), sob coordenação da FCDL/SC.

Na proposta, a classe empresarial reivindica que as empresas de micro e pequeno porte, com faturamento de acordo com os limites do Simples, sejam dispensadas da obrigatoriedade de instalação do terminal de Transferência Eletrônica de Fundos (TEF), integrado ao emissor de cupom fiscal,desde que autorizem as operadoras de cartão de crédito a repassar para a Secretaria da Fazenda as informações sobre as operações realizadas.
Agora é aguardar pra ver a proposta do governo.


Preparação para o nacional
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) realiza amanhã e quinta, dias 5 e 6 de outubro, em Lages, na Universidade do Planalto Catarinense (Uniplac), a 1ª Conferência Estadual de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Durante dois dias profissionais da área de saúde pública vão discutir a valorização do trabalho no Sistema Único de Saúde (SUS) e avaliar o vínculo existente entre a população e os serviços de saúde. "A conferência possibilitará, através de fóruns democráticos, a efetividade das políticas públicas que buscam assegurar promoção, proteção e recuperação da saúde da população e que são fatores de extrema necessidade", diz Jorge dos Passos Corrêa, presidente da Conferência.


Concorrência unida
As panificadoras que compõem um núcleo dentro da Associação Comercial e Industrial de Curitibanos estão unidas em prol de uma campanha para alertar os consumidores sobre os produtos adquiridos sem controle da Vigilância Sanitária. Para todas as empresas constituídas legalmente incidem inúmeras leis específicas para garantir a qualidade dos produtos comercializados. A Campanha do núcleo visa alertar a população para a importância de comprar pão que tenha controle dos órgãos competentes, que garante a qualidade do produto e higiene na produção. A campanha tem como tema “Pão gostoso, só na padaria - a saúde de nossa família não tem preço”.


MSN baby
Crianças com menos de cinco anos já sabem o que é um computador. Não se assuste. Esta é a realidade em muitas escolas que passam a tornar familiar o convívio com a informática ainda no jardim de infância. Na sala de aula o acesso à internet, principal ferramenta utilizada, é tido como ação pedagógica, mas quando o uso vai para dentro de cada ou mesmo nas lan houses (lojas que alugam computadores para jogos ou acesso a internet), o uso pode extrapolar o nível do bom senso. A atração preferida tem sido os serviços de mensagens instantâneas, que fazem com que muitas crianças e os chamados pré-adolescentes sintam-se à vontade para falar o que bem entendem.

Os tímidos ficam “saidinhos” e os mais extrovertidos ganham ainda mais possibilidades na hora de escrever sobre as aulas, os colegas ou assuntos da família. O importante é restringir horários e saber com que tipo de amigos eles estão se relacionando. Outra preocupação é com o uso da linguagem, para facilitar as conversas os internautas assassinam a gramática e esquartejam em símbolos as expressões mais profundas.


Escola mais próxima
O Projeto Minha Escola-Meu Lugar é tema da vídeoconferência que será transmitida do auditório da Secretaria de Estado da Educação, Ciência e Tecnologia, hoje, a partir das 10 horas. Decorrente do Projeto Meu Lugar do Governo do Federal e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), em parceria com o Governo de Santa Catarina, este projeto vai promover cursos de capacitação de professores, campanhas e concursos de valorização da identidade regional; estímulo de organização dos estudantes e intercâmbio entre as escolas. Educadores e público em geral de todo o Estado e do país podem acompanhar a videoconferência pela Internet, através deste link ou diretamente no local da apresentação.


DICA DO DIA
Para os amantes da animação, a dica é assistir o filme “A Batalha dos Vegetais”. A história é engraçada do início ao fim e consegue assim divertir com naturalidade crianças e adultos.