quarta-feira, 30 de maio de 2007

Quarta

OS GOSTOSÕES
Por mais que tente, não consigo entender minhas jovens colegas jornalistas e seu encanto por políticos maduros e, de preferência, poderosos, influentes e, vá lá, ricos.

O senador Renan não foi o primeiro a ser seduzido (ou a seduzir, não sei detalhes) por uma jovem jornalista. E eu fui amigo de uma jovem jornalista que se orgulhava de ter traçado o Brizola. Outra, me contou que uma das brincadeiras preferidas do velho Tancredo, era ficar conversando com as repórteres com uma das mãos nas costas delas, como se fosse um despretencioso gesto de carinho. E, por cima da blusa, dando risada, desabotoava o sutiã dela. O neto parece que tem a quem puxar, mas não entra na nossa história porque ainda é solteiro e relativamente jovem.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, por exemplo, sabe bem como esses namoricos podem ser embaraçosos quando não se tomam os devidos cuidados anti-concepcionais. Só que o presidente do senado, Renan Calheiros, que viu seu casinho privado transformar-se num pesadelo público, se enrola mais cada vez que fala sobre o assunto.

É TÃO SIMPLES...
O jornalista Ricardo Noblat, no seu blog (www.noblat.com.br) fez um bom resumo da ópera:
“Há histórias complicadas de explicar e de entender – principalmente aquelas que passam por remessa de dinheiro para o exterior. A de Renan é muito simples: do relacionamento dele com a jornalista nasceu uma filha. A jornalista diz que recebeu pensão providenciada por ele nos últimos três anos. Renan diz que pagou pensão à jornalista nos últimos três anos. Ela afirma que foi um lobista de empreiteira que lhe entregava o dinheiro. Renan confirma.

Eles dizem a mesma coisa.

Agora, basta que Renan esclareça a origem do dinheiro usado para pagar à jornalista. E exiba provas disso.”
DIRETO NO CAIXA
O Partido Progressista (PP, aquele do Amin, não tem?) mandou para todos os jornais e para muitos jornalistas, no dia 16 de maio um “press release”, uma notícia relativa à decisão judicial que tirou do ar a campanha “Volta às Aulas”, do governo do LHS, considerada uma espécie de propaganda enganosa.

Um jornal do oeste, educadamente, respondeu aos remetentes, com todas as letras, que não iria publicar nada porque só publica o que é bom para todos e essa história não era boa pra eles. Isso de ficar suspendendo campanhas publicitárias do governo é muito ruim: “o PP está cortando o que viria para nós”.

A gente, aqui no DIARINHO, até esquece que esse tipo de mentalidade existe entre “jornalistas” e donos de jornais. Mas é uma triste realidade que, em algumas cidades e regiões, acaba sendo imposta como coisa definitiva, imutável. Dane-se o direito à informação.


OS MANEZINHOS 2007
Claro que sem o Aldírio a festa não é a mesma, mas é um belo esforço este, que a turma está fazendo, para manter acesa a pira (o pirão?) da tradição dos ilhéus, cercados de CTGs por todos os lados.

A Manezada da Ilha 2007 será agora neste sábado (já é 2 de junho! como passa o tempo!), para comemorar o Dia do Manezinho (tem até lei municipal: não pode ter coisa mais mané). Começa ao meio-dia e vai até às 18h.

No meio da festança serão homenageados com troféu Manezinho da Ilha os seguintes conterrâneos:

Edson Luiz Silva (o Bruxo)
Cel. Eliésio Rodrigues
Gilberto Nahas
Jucélio José da Silveira (o Xexéu)
Kátia Maria Dallanhol
Laudares Veloso (o Caco)
Paulo Dantas (o Paulinho Paiakan)
Pedro Caetano (o Pedro da Minerva)
e Sérgio “Pinto” Vieira


Terá também homenagem para a Associação das Voluntárias da Saúde (AVOS) e o André Luiz Jesus dos Santos, o Mestre Kalibrina, será declarado Manezinho Honorário.

E DÁ-LHE TAINHA!

A Manezada foi a forma que o Guilerme Paulino Souza (dono do O Manezinho Bar e Restaurante), encontrou para manter um espaço para os velhos e novos manés confraternizarem.

O evento é ali na Rita Maria (próximo da Rodoviária e em frente ao restaurante). Tem estacionamento exclusivo, mas como a festa é tipo pague uma vez e beba todas, talvez seja melhor ir de táxi.

Pra entrar o sujeito ou a sujeita tem que comprar uma camiseta e a respectiva pulseira. Os organizadores avisam, aos gayuchos distraídos, que “não serão permitidos trajes apilchados (de bota e bombachas), cuia de chimarrão, nem cavalos, pois não temos cocheira”.

Como a Manezada não é por baixo dos panos, mas é debaixo do toldo, a festa acontece mesmo que chova com vento sul. O preço dos ingressos: R$ 20,00 (crianças até 12 anos); R$ 50,00 (mulheres) e R$ 70,00 (homens).

Tem vários locais de venda (como o próprio restaurante O Manezinho, o box do Alvim, no Mercado, o Fratelanza, na escadaria do Rosário). Qualquer dúvida entra em www.omanezinho.com.br ou liga para (48) 3222-1183.

No preço tá tudo incluído, a comida e a bebida (água, cerveja e refrigerante, essas coisas). O forte, é claro, é a tainha, mas também terá caldinho de vários tipos (marisco, feijão, peixe, etc), caldeirada de frutos do mar, crepe de ostra e marisco e, pra variar, um mini sanduíche de mortadela.


AINDA NO ESTALEIRO
Os remédios para gripe que andava tomando não deram muito certo. Mas era uma rica farmacopéia. Quer ver? Café com umas gotinhas de cachaça, gemada, leite, manteiga, canela, gengibre e conhaque, chá preto com limão e conhaque. Descontando a caipirinha sem gelo, que é hors concours em toda gripe o troço mais estranho foi um copo de cerveja bock praticamente sem gelo, com o suco de meio limão.

Aí ontem tive duas enormes decepções que só me azedaram o resto do dia. Primeiro, a minha chefe não aceitou o atestado médico que eu consegui, pra me liberar uns dias do serviço. Assim que botou os olhos e viu o logotipo da SOS Cardio, ela deu um monte de risada e disse que eu deixasse de ser cara-de-pau e fosse trabalhar, que a coluna estava atrasada.

Depois disso, descrente do ser humano, fui mesmo consultar um médico. Só que o desgraçado não deu atestado. Disse, como se eu não estivesse à beira da morte, que eu tinha perfeitamente condições de escrever algumas linhas num computador e não havia necessidade de folga remunerada. E ainda mandou suspender o conhaque!

3 comentários:

Anônimo disse...

Cesar.
Não havia lido seu blog ontem, então o li hoje.
Vou imputar ao seu estado falimentar de saúde (ou ao excesso no consumo de "remédios") a pisada na bola que foi seu comentário ontem sob o título "É o seguinte, juju".
Primeira pisada de bola: Você acha que o "juju" tem eleitores que ligam para o que ele faz? Todos os votos dele provém de eleitores comprados pelos patrocinadores da campanha, que é a quem ele serve.
Segunda pisada na bola: Você acha que o "juju" é pessoa de ter consciência? Danou-se.
Terceira pisada de bola: Você chama o "juju" a permanecer na política. Deixa o cara ir. Não precisamos de pessoas assim. Precisamos sanear a Câmara. Outros precisam sair também.
No meu entendimento a conversa a se fazer neste momento é: Eleitores do "juju", vocês viram no que deu a meia dúzia de tijolos ou o tapinha nas costas que receberam do "juju" em troca do seu voto? Ao menos aprendam com este caso e passem a votar direito nas próximas eleições.
E vocês, que gritam aos quatro ventos que anulam seus votos ou que votam em branco, estão vendo o que permitem que aconteça? A covardia de vocês em tomar parte do processo permite que outros eleitores que vendem seus votos elejam pessoas como o "juju".

Anônimo disse...

Eh por essas e outras que certa vez disse ao Amauri Silva e ao Chico Grillo, os dois juntos - de uma soh vez, que eles nao gostavam de Floripa por serem responsaveis pela eleicao de desse corrupto vereador.
Abs.
Pedro de Souza.

Anônimo disse...

ô Pedro Souza; não é bem assim. O seu Amauri e o Chico não tem bola de cristal né? , mas o Chico tá em vantagem nessa, pq o filho dele estava dois anos à frente da Polícia Federal. Aliás, dizem que ele tem mais fitas do Juju do que a própria Federal.......