sexta-feira, 12 de janeiro de 2007

Sexta (28º aniversário do Diarinho)

BATEU O PÂNICO?
A jovem senhora acima é a secretária-geral do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), Esther Bemerguy. A foto foi tirada ontem, após reunião do grupo de trabalho sobre projetos de infra-estrutura do governo federal. E distribuída pela agência de notícias oficial do governo, a Agência Brasil. O que chama a atenção, naturalmente, é a cara de pânico da moça. O que terá sido tratado na tal reunião para que ela ficasse assim?

CÁ ENTRE NÓS (e que ninguém nos ouça): a moça estava na maior saia justa, tentando explicar que, ao contrário do que ela deu a entender, nem o Ministério Público nem o Tribunal de Contas da União atrapalham o desenvolvimento do País. Antes, o ministro das Cidades teve que explicar que o ministério do Meio Ambiente também não atrapalha o desenvolvimento. Tudo porque governo quer encontrar um bode expiatório para o fato do país ter crescido a níveis de Haiti e fica querendo dizer que as leis que protegem o dinheiro público e o meio ambiente são entraves para o desenvolvimento. Quem devia estar com essa cara éramos nós todos, os eleitores e contribuintes, à beira de um ataque de nervos.

PARABÉNS, DIARINHO!
Hoje é um dia de festa, como vocês já devem ter notado. O DIARINHO faz 28 anos (nem parece, com essa cara de guri) como o líder de vendas da região e um dos únicos jornais que, ano a ano, tem crescido. O mercado de jornais, não sei se vocês sabem, anda estagnado e muitos veículos têm perdido leitores. Mas este aqui, ao contrário, tem cada vez mais amigos, fãs e admiradores.
Sou jornalista há 36 anos e poucas vezes participei de equipes tão sérias, profissionais e preocupadas em oferecer ao leitor o melhor. Por fora, linguagem solta, bom humor e irreverência. Por dentro, profundo respeito pelo leitor e pela verdade.

SEUS MEDROSOS!
Fotógrafos de vários veículos fotografaram o bebum deitado durante a solenidade de transmissão de comando da PM, na praça XV, centro da capital, na terça-feira (publicada aqui na coluna de quarta). A cena era, de fato, um prato cheio: o governador discursando, coronéis fazendo os ritos de passagem de comando e o cara ali, dormindo, cochilando e resmungando.

Pois qual não foi a nossa surpresa, aqui no DIARINHO, quando a gente viu que ninguém mais teve peito de publicar. O único jornal onde saiu a foto foi este nosso bravo aniversariante, que não tem rabo preso nem medo de cara feia.

O Roberto Salum, que tem programa no começo da tarde na TV Barriga Verde, mostrou o DIARINHO e comentou o fato. Porque a foto é, de fato, um registro importante de uma situação, no mínimo, curiosa.

Não é à toa que o DIARINHO tem feito tanto sucesso na capital.

AGORA VAI?
LHS anuncia hoje, com alguma pompa e circunstância, um plano de Segurança Pública. Como a gente sabe que não existem milagres nessa área, o jeito é esperar pra ver se a coisa funciona ou se fica tudo por isso mesmo. Sem dinheiro, o governo não tem muito mais a fazer do que bolar formas de tornar as polícias mais eficientes e estimular algumas ações na área social.

Decerto as centrais de polícia serão descentralizadas, pra ver se assim os inquéritos andam mais rápido. Em todo caso, segurança pública é coisa que tem que ser pensada a médio e longo prazo.

BURRALDOSTELECOM
Na gravação que nos recepciona quando tentamos acessar o serviço de suporte ADSL (banda larga) da Brasil Telecom, a voz feminina explica que é preciso “desligar o moldem” e depois “religar o moldem”. E fica falando em moldem, quando até o meu cachorro sabe que o nome do aparelho que faz a modulação e a demolação dos sinais é modem. Sem o ele.

O desleixo com esta parte do atendimento ao público mostra o tipo de gerenciamento de qualidade que a empresa tem: nenhum. Nada. Zero.

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DA SÉRIE: PRAGAS DO NOSSO TEMPO

O CELULARTá certo que não era um evento de primeira grandeza (apenas a inauguração de passarelas de pedestres na ponte entre Joaçaba e Herval d’Oeste, que, pra comunidade local, em todo caso, deve ser muito útil e importante), mas o amigo ali perdeu de sair na foto segurando uma ponta do lacinho e vai entrar na história como o sujeito que não desgruda do telefone. As autoridades concentradas na inauguração e ele ali, de papo. Depois da fita e dos discursos, liberou geral e quase todo mundo foi pro telefone (d). Inclusive nosso amigo, que continuava pendurado.
(se clicar na foto abre-se uma ampliação)

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