sábado, 13 de janeiro de 2007

Sábado, domingo e segunda (provisório)

Desculpem, mas entrou areia no lépitópi e água salgada no adsl. Por isso e por outras coisas (caiu cerveja no teclado), só conseguirei atualizar amanhã (domingo) de manhã.

Pra distrair as visitas enquanto esperam a coluna de hoje, deixo um post de janeiro do ano passado. Té mais.

O verão, esse desconhecido

No prédio em frente, do outro lado da rua, o calor é igual ao daqui. As pessoas circulam pelos apertamentos com o mínimo de roupa. Não sei que anjo ou demônio terá me inspirado a alugar justamente este, de cuja janela só se vê o pessoal de lá olhando pro prédio de cá. As vizinhas que não consigo ver devem ser mais interessantes que as senhoras descuidadas do lado de lá que vejo, mas não acredito.

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A areia é um problema romântico-abrasivo.
E a água salgada é adstringente.
Não sei como levar adiante esse namoro à beira mar.

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Na piscina de casa é preciso fazer bastante barulho com a água, rir alto, comentar quase gritando que “a água está uma delícia”. Para que o vizinho ouça e morra de inveja.

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Quem ensinou essas mocinhas de hoje a chamar a gente de "tio" deve odiar a humanidade.

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Rotina: banho de mar perto do meio-dia, almocinho leve, sesta literária (pegar no sono lendo antigos livrinhos policiais de bolso), caminhada na praia pra ver a moçadinha remanescente, noitada de canastra, cerveja e camarão e, pra encerrar, o sono dos justos: calor, mosquito, mulher com dor de cabeça e barulho na vizinhança.

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