A gente que não é político às vezes não entende por que acontecem uns rolos meio sem explicação. Por exemplo: o PSDB participa do governo do PMDB, mais ou menos como tinha sido combinado. O LHS não falou nada de mais grave. Mas de repente o senador Pavan começa a dar canelada, falar alto e reclamar. Por quê?
O problema é que nós, mortais, achamos que a coisa mais importante é este ano eleitoral, 2006. Mas eles estão preocupados com a próxima eleição: no acerto PMDB/PSDB ficou combinado que seriam 8 anos com LHS e depois a vez seria do PSDB (Pavan) ir para a cabeça de chapa, da mesma coligação.
Só que está entrando areia nesse angu. E o Pavan está vendo que tem neguinho no PMDB preparando-lhe uma bela puxada de tapete em 2010. Por isso a irritação de agora, por isso o empenho em se preparar para sair candidato e achar outros apoios.
O dono da areia que está vazando pra dentro da engrenagem da coligação, segundo alguns, é o Dr. Moreira, que não está satisfeito com o papel secundário e quer ser o próximo bam-bam-bam, logo depois do LHS, rompendo o pacto que, numa hora difícil, o PMDB fez com o PSDB.
Assim é a vida na política: na hora do aperto, pra poder contar com o apoio, prometem mundos e fundos (“vamos juntos à vitória em 2002 e 2006 e depois, em 2010, nós apoiamos vocês”). Quando a situação melhora, o olho cresce e os termos dos acordos vão sendo modificados e/ou esquecidos conforme as conveniências.
Só que ninguém se iluda: não tem santo nem tolo nesse meio. Se os papéis estivessem trocados (PSDB no lugar do PMDB), estaria acontecendo exatamente a mesma coisa.
A COLUNA DO MOACIR
Rolou um estremecimento básico entre o colunista Moacir Pereira e o jornal A Notícia. Uma falha de comunicação, durante o processo de reforma gráfica do jornal, criou um impasse que fez com que, durante alguns dias, o Moacir parasse de mandar a coluna, que era publicada há uns 300 anos naquele vibrante órgão de penetração estadual.
Mas felizmente o Osmar Schlindwein (diretor de A Notícia em Florianópolis), que é um grande bombeiro, entrou na jogada, com extintores, escada magirus e rede de proteção. Parece que o incêndio já está controlado e entre mortos e feridos deverão salvar-se todos. Uma solução para o caso está sendo costurada e ontem já estavam nos alinhavos finais.
O NOME DO MERCADO
O prefeito Berger sancionou a Lei n° 7.017 (11/04/2006), proposta pelo vereador Jaime Tonello, dando o nome de “Aldírio Simões de Jesus” ao Mercado Público da capital.
O Chico Amante, que não perde tempo, informa que a Associação dos Manezinhos da Ilha (AMI) está programando uma solenidade para “a entronização de uma placa”, no Mercado Público, homenageando o Grande Mané. E também querem instalar uma estátua do Aldírio nas imediações do Mercado.
Aproveito a foto acima, que é das obras do esgoto que a Casan está fazendo em Chapecó, pra falar um pouquinho dessa merda toda. A Santa só é Bela por fora. Por dentro é uma porcaria só: temos um dos mais baixos índices de saneamento básico do Brasil (e, por que não? do mundo). Tudo é jogado no mar, nos rios e escondido em fossas nem sempre bem construídas e nem sempre eficientes.
O ditado que coloquei na foto, da obra enterrada, ainda é levado a sério por muito administrador público, que prefere fazer um viaduto a esconder quilômetros de canos. A gente tem que prestar atenção nisso, antes que o mar de... “lama” nos afogue a todos.
A GRANA DO JUDICIÁRIO
O presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Pedro Manoel Abreu começou ontem a visitar os deputados, para defender a verbinha que o Poder Judiciário estadual precisa para continuar funcionando e se aperfeiçoando em 2007. O Judiciário pede R$ 563 milhões e o Executivo propõe que se mantenha o mesmo valor deste ano: R$ 460 milhões. E, com as visitas, o desembargador espera sensibilizar o Legislativo para que modifique a proposta original e acrescente os R$ 100 milhões à Lei de Diretrizes Orçamentárias.
BRIGA DE COMPADRES
“Na casa em que falta pão, todos gritam e ninguém tem razão”, diz o velho deitado. Na casa do Alckmin, onde moram o PSDB e o PFL, não falta pão, mas faltam votos. E aí, a toda hora sai um bate-boca.
Ontem foi a vez do Tasso Jereissati (PSDB) estourar com as críticas do menino Maia (PFL). Os nervos estão à flor da pele, porque a eleição se aproxima e o Alckmin fica cada vez mais perto do chão.
O PFL culpa a coordenação da campanha pelo mau desempenho do candidato. O PSDB acusa o PFL de ser mau aliado, ao falar mal em público do candidato que eles teoricamente deveriam apoiar.
Por falar em eleição nacional: o Pedro Simon vai mesmo oficializar sua candidatura nesta quinta-feira. No caso do PMDB, o próprio PMDB trata de puxar briga com ele mesmo, numa espécie de “guerra interna” sem fim.
CADÊ O VDM?
Primeiro a Eletrosul inventa de reservar um percentual de vagas para “afro-descendentes” num concurso. Bem, não satisfeitos com o potencial de perigo desse gesto, ainda cancelam poucos dias depois o edital. Ah, a falta que faz alguém de bom senso que avise que isso “vai dar merda!”
A MANEZADA DA ILHA
No sábado, dia 3 de junho, dia oficial do manezinho (tem lei municipal e tudo) a partir das 11 horas da manhã, será realizada a 1ª Manezada da Ilha, em Florianópolis.Além dos comes e bebes, terá a entrega do Troféu Manezinho da Ilha, em sua 17ª edição e a fundação solene e oficial da Associação dos Manezinhos da Ilha (AMI). Tudo com muito pagode.
Pra poder participar da festança, que será no largo da Rita Maria precisa comprar uma camiseta-ingresso, que custa R$ 50,00. O ingresso dá direito às comidas e bebidas, nos moldes das festas desse tipo (como o Ricaldinho e a Feijoada do Cacau, não tem?).
O Chico Amante está falando que os manezinhos de carteirinha (aquela multidão que ganhou o troféu nos 16 anos em que ele foi distribuído), vai ter desconto: custaria R$ 30,00. Mas no material que os organizadores distribuíram pra imprensa, não fala nada no desconto.
As camisetas estão à venda no bar e mercearia Spinoza, na Peixaria do Chico e na Aki Modas (todas no Mercado Público) e também na Fotoptica do Shopping Itaguaçu e no Manezinho bar e restaurante, no Largo Rita Maria.
2 comentários:
Antes tarde do que nunca...
No último dia 17 o município vizinho, Biguaçu, comemorou seu aniversário e o prefeito Vilmar Astrogildo TUTA de Souza (PMDB) não ficou para traz do vizinho Ronério, ofereceu um bolo para população, ganha uma fatia quem souber o comprimento do bolo e outra, a hora que ele foi cortado.
Ah, e os prêmios para quem paga o IPTU em dia, televisores, muitos, agora, ninguém ganha nada se acertar a quantidade...
Azar do povo que o prefeito não e do PT do B, seria nada menos que 70 metros de bolo (a hora que seria cortado eu não sei) e 70 tvs de 29 polegadas, para ver bonito a copa e de pança cheia.
Pra conferir a resposta entra aqui:
http://www.bigua.sc.gov.br/index.php?sel=noticias_geral&id_coluna=43
e o recheio do bolo... nem te conto: Sonho de Valsa
"Cosa linda"
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