quinta-feira, 12 de abril de 2007

Quinta

CHEGA DE SAUDADE!
Hoje cedo, ali pelas 9 e pouco, LHS terá um tête-a-tête com o presidente Lula. O clima que foi criado para o reencontro é o mesmo de antigos namorados que, por alguma bobagem, estiveram brigados, mas morrendo de saudade um do outro. E hoje poderão, finalmente, olharem-se nos olhos, pegar na mão e, quem sabe, até trocar um abraço afetuoso. Vão colocar a conversa em dia e, se não brigarem de novo, LHS voltará sorridente e feliz.

(A molecagem fotográfica foi feita com fotos do Jaksson Zanco, do A.C. Mafalda e da Ivone Marcarini, todos da SECOM)

CRISE? QUE CRISE?
O personagem do dia, ontem foi o presidente da Anac, o sujeito da foto ao lado, um gauchinho bem-querer chamado Milton Zuanazzi. A Anac é nada menos que a Agência Nacional da Aviação Civil, que deveria fiscalizar as empresas aéreas e o cumprimento de metas e da lei. Pois o indigitado cidadão teve o desplante, a petulância e a falta de senso do ridículo de afirmar, numa audiência na Câmara dos Deputados, que o Brasil não vive uma crise do transporte aéreo. Não tem crise!

Noblat e outros jornalistas chamaram-no de maluco por dizer uma coisa dessas na mesma mesa onde pouco antes o Ministro da Defesa tinha falado em crise. E ele se abespinhou, ficou irritado com os jornalistas. Se disse vítima de preconceito. Ora, vá se catar!

Com um idiota presidindo a Anac, resta-nos apelar, antes de cada vôo, para Santo Expedito, Madre Paulina e outros santos da devoção de cada um. De preferência vários. Um colegiado. Porque um só é capaz de não dar conta de tanta cretinice junta.

GUERRA DE AUDIÊNCIA
A ida do Hélio Costa (ex-SBT) para a Record continua rendendo fofoquinhas e historinhas nos corredores das duas emissoras. Na Record riem-se das tentativas do SBT de mostrar que continua com a audiência alta. No SBT riem-se da Record, porque a contratação milionária não a distanciou das concorrentes.

Como resultado da mágoa empresarial, parece que funcionários da Record que prestavam serviços temporários para o SBT não foram mais chamados.

Para alimentar a polêmica, o grupo do SBT divulgou, no seu jornal, que o programa SBT Meio Dia, agora comandado pelo Náder Kalil, ocupa a vice-liderança do horário, perdendo apenas para a RBS. A Record apressou-se a minimizar o anúncio, dizendo que o SBT realmente passou a frente, mas por poucos minutos, na quarta-feira da semana passada, “antes do Hélio Costa entrar no ar”.

TROCA TROCA
O mercado nunca esteve tão agitado. Para trazer o Hélio Costa, a Record dispensou o repórter Dino Montez, que ocupava o horário. Dino não ficou desempregado muito tempo. Já está na TV Barriga Verde. Cesar Souza renovou seu contrato com a empresa do Saul Brandalise por mais alguns anos e o Dino é quem comanda o programa na ausência de seu titular e ainda é reponsável pelas reportagens de polícia.

6 comentários:

Anônimo disse...

Um analista escreve:

Quem continua rindo de tudo é a RBS com seus 40% de audiência consolidada no Jornal do Almoço.
O SBT lamenta por que perdeu o embalo que estava lhe garantindo o primeiro lugar quase todos os dias com cerca de 42% e agora não passa dos 20% de audiência.
O SBT dividia o filé da audiência e do mercado com a RBS, agora amarga a divisão do osso com a Record.
O Hélio deve estar lamentando também porque voltou a ser mais um simples apresentador, sem estrutura, que não passa de 18% de audiência.
Há três anos tinha 8% na mesma Record, e recebia 3 mil por mês. Agora recebe 40 mil sabe-se lá por quanto tempo. Talvez somente o tempo que durar o recall de marca alcançado no SBT.
Trocou todo seu prestígio e audiência numa disputa hitórica com a RBS por dinheiro rápido.
Sem audiência, perderá tudo que conquistou e com a queda o dinheiro também diminuirá.
Coisas do mercado, coisas que ele não entende.
O Hélio foi o único até hoje, em mais de 20 anos, capaz de ameaçar a RBS em SC,aliado a uma empresa estruturada e que lhe deu sustentação e um apoio incondicional. Tinha duas horas de TV, 5 horas de rádio, chamadas de capa num jornal popular e uma página diária com suas notícias policiais no jornal que todos diziam ser o Jornal do Hélio Costa. Uma mídia fortalecia a outra e ele explodiu com sua empatia manézinha.
Suas limitações o impediram de perceber o seu poder e o momento histórico para os meios de comunicação do estado, já que estava prestes a desbancar definitivamente os gaúchos depois de tantos anos.
A RBS entrou em parafuso, demitiu, contratou, demitiu de novo, mudou a programação, o perfil do seu mais tradicional jornal.Passou semanas e semanas falando de polícia e violência urbana chegando a perder seu própio público que tanto gostava do JA. Não sabia mais o que fazer. Nos últimos meses chegou a considerar-se derrotada, em palavras do seu diretor mor, nas muitas reuniões fechadas para analisar o problema. Por fim, assimilou o segundo lugar ao meio dia.
Mas daí, o Hélio desistiu da briga, a fama momentânea lhe subiu à cabeça. Se achou, sozinho, o próprio poderoso. Não Era, o IBOPE está mostrando isto.
Até aparecer outro Hélio, lá se vão mais 10 ou 20 anos.
A RBS agradece e os manézinhos, mais uma vez, choram.
Teremos que engolir o sapo RBS por mais um longo tempo.

um analista

Anônimo disse...

O Hélio é foda... fudeu com a RBS, fudeu com o SBT e agora fudeu a
Record...

Anônimo disse...

Boa tarde Cesar.
O analista anônimo falou bem e terminou mal.
Mesmo com as deficiências dos canais locais, não vou engolir o Jornal do Almoço, vou permanecer assistindo aos demais jornais.
Não se trata de preconceito contra os gauchos, mas do preconceito deles contra nós, fato que se reflete na linha editorial.
Basta assistir o JA alguns dias e ler os jornais não pertencentes à RBS para verificar-se que eles só tratarão dos temas que impulsionarão algum produto deles ou que valorizem as tradições gauchescas. Se houver um evento ´catarinense, de repercussão nacional, porém sem o patrocínio deles, com certeza não haverá uma única linha de notícia.
É grave, também, o hábito de gastarem dois ou três minutos do jornal prometendo que vão mostrar uma notícia bombástica e, ao final, falam só um minuto e superficialmente sobre o tema, muitas vezes, deixando de responder aquelas perguntinhas básicas; para quê, por quê, quando, quem, etc.
excesso de intervalos publicitários.
Há outros tantos fatores errados na linha editorial deles, porém, não sou eu quem vai mostrar a luz.
Isto tudo é percebido pelo público, mesmo que ele não se dê conta do porquê de não estar gostando do programa.
Abraços.

Ainá Vietro disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

e sem dar bola para concorrência (ou audiência) hélio costa e nader kalil foram vistos jantando juntos no restaurante Pizza na Pedra, sexta-feira passada. êta nóis.

Cesar Valente disse...

Deletei um comentário sobre a TVAL não porque o caso não mereça apuração, mas porque a denúncia era anônima. Quando e se tiver alguma coisa concreta, trago o assunto de volta.