O próximo treinamento será fazer o Lula trocar as fraldas de alguma criança, que encontrarão por acaso numa dessas solenidades que tem toda semana. Acho que só depois desse teste definitivo é que a D. Marisa vai tomar a decisão final.
O LULÊS
O Macaco Simão vive brincando com o Lulês, uma língua que ele atribui a Lula e ao PT. Mas aquilo é só brincadeira. A Folha de São Paulo levou a sério o Lulês e fez um levantamento em 1.127 discursos do presidente, a maioria feitos de improviso, para identificar palavras e expressões que Lula usa com freqüência.
Algumas são usadas centenas de vezes, como as palavras que estão entre aspas no parágrafo abaixo:
O “dado concreto” é que “nunca na história deste país” um presidente esteve tão “convencido” de que não existe “mágica na economia”, seu governo está fazendo uma “revolução na educação” e o “século 21 será da América Latina” – e tudo isso é “extraordinário”. Mas “dor de dente é coisa de pobre”.Além de usar seu próprio vocabulário, Lula fala muito. A média é um discurso por dia útil. Mas já houve casos em que ele fez quatro discursos no período de 12 horas. E em geral são longos, em geral com mais de 40 minutos. As chances de cometer gafes, portanto, são grandes.
A Folha foi buscar especialistas para analisar a língua falada pelo presidente. E a conclusão é que, de fato, Lula tem um linguajar próprio, um vocabulário que adotou ao longo do tempo e que repete, mas eles acham que Lula se expressa com sinceridade.
Dia 1º (próxima segunda-feira), LHS toma posse, de novo, como governador do estado. A principal novidade é a presença, neste mandato, de um tucano no gabinete do vice governador.
Por mais que digam que a função está esvaziada, o vice-governador tem um acesso ao governador que poucos políticos terão. A menos que aconteça alguma coisa muito grave, que faça LHS fechar as portas, Pavan estará numa situação privilegiada.
Se utilizará com sabedoria essa oportunidade é outra história. E, no PMDB, tem gente preocupada e torcendo contra.
E A TAM, HEM? QUEM DIRIA...
E pensar que nós todos admirávamos a TAM pela sua capacidade de inovar e servir bem. O comandante Rolim deve estar se revirando onde estiver e xingando de tudo quanto é jeito o que fizeram com a empresa que ele construiu do nada. Até o pomposo “comunicado oficial aos brasileiros” que a TAM colocou ontem em seu site é mal escrito, canhestro, insatisfatório. Indigno daquela TAM que a gente conhecia.No domingo e ontem a empresa foi socorrida por aviões da FAB (boeings 707, 737 e Embraer 145) para tentar colocar em ordem sua escala de vôos. O incidente mostra que a maior empresa, a líder do mercado, tem problemas administrativos sérios e talvez tenha crescido rápido demais.
EDINHO, O FURA-FILA
Na quinta-feira, o avião da TAM para Florianópolis atrasou apenas uma hora. Nele estavam a senadora Ideli Salvatti e alguns deputados. Uma amiga desta coluna também estava neste vôo. E conta que todos se comportaram muito bem, respeitando as filas, esperando com civilidade, como os demais passageiros. Só um deputado se destacou pela empáfia, pela desconsideração e falta de educação: o Edinho Bez. Chegou a furar a fila (foi devidamente vaiado, mas nem se tocou), usando um discutível privilégio parlamentar imperial.
E, privilégio por privilégio, feitas as contas, a senadora, que é líder do governo e “assim” com o hômi, até poderia ter um tratamento especial. Mas não. Penou como uma passageira normal. O Edinho, conta minha amiga, indignadíssima, “com aquele cabelo brilhando de glostora, se acha mais e melhor que os outros”.
PERIGO! PERIGO!
Foi só eu alertar para o perigo de entregar secretarias e órgãos públicos a políticos despreparados ou excessivamente gananciosos, que choveram e-mails com novas advertências. Da Fesporte à Fundação de Cultura, passando por outras, a preocupação com o bem público é grande.
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