Da rodoviária, ainda assustado, me liga leitor para reclamar que o ônibus Fpolis-Blumenau subiu uns R$ 6 no ano novo. Da calçada, indignado, me liga outro leitor para reclamar da Zona Azul, que não quer ser responsabilizada pela segurança dos veículos e ameaça com aumento. E, lá da rua, grita a vizinha dizendo que a gerente do banco avisou-a que a conta está negativa e que com o aumento do IOF ela vai pagar mais do que quando tinha CPMF.
Fecho a janela, desligo o telefone e ponho uma música bem alta. Não quero saber. Faço questão de não saber. Odeio gente que fica chorando pitanga na hora em que o calo aperta, mas que no resto do ano não faz nada.
Agora, por exemplo, estamos em ano eleitoral municipal. Que excelente oportunidade para dar uma prensa em quem acha que governar é só aumentar o IPTU, né? Ou para dar um recado para quela turma que está de olho nas gorgetas que sempre pingam para administradores municipais compreensivos e venais.
No lusco-fusco cansativo do mundo, a teologia pode ser uma forma de repouso.
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Não por acaso que na tradição monástica cristã –para alguns, podendo ser
resumida como "opção beneditina"– o estudo é uma das formas de se viver com
Deus...
Há 4 horas
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