O ministro Felix Fischer aceitou o pedido do vice-Pavan e vai chamar as seis testemunhas sugeridas, como peças importantes da defesa dele. Quer dizer, são peças mais da defesa do LHS do que do Pavan, mas tudo bem. O principal é que até ouvir as seis pessoas terá passado mais algum tempo e vocês sabem que, nesse processo de cassação, cada minuto vale ouro.
Serão inquiridos pelos ministros do TSE e, acho, também pelos advogados das duas partes, o deputado Jorginho Mello (PSDB), o presidente da Associação dos Diários do Interior (ADI), Amer Felix, a presidente da Associação Catarinense de Emissoras de Rádio e Televisão, Marise W. Hartke, o presidente da Associação dos Jornais do Interior de Santa Catarina (Adjori-SC), Miguel Ângelo Gobbi, o ex-diretor de A Notícia, Osmar Schlindwein e o ex-presidente do Sindicato das Agências de Propaganda de SC, Saulo Silva.
O que dirão de novo? Nada. Dirão que elogiaram o governador gratuitamente. Que não receberam grana do governo para fazer propaganda da Descentralização. Mas ainda não entendi direito por que os advogados do Pavan e do LHS acharam tão importante chamar o Jorginho Mello. Oficialmente é porque ele pode dizer que aquela história dos benefícios para motocicletas não foi eleitoreira. Tá, mas e daí? O que tem a ver isso com o cerne da coisa, que é a discussão sobre se a ampla e voluntária divulgação de LHS e da descentralização, promovida por dezenas de veículos influiu ou não no resultado do pleito?
Não existe nenhum desavisado em nenhum dos lados. Pra quem olha de fora, acredito que são os ingredientes da PIZZA, que vão para os testemunhos. Desde o início, tenho dúvidas de que vai dar em alguma coisa, séria e honesta. Estamos no Brasil, defeito nosso que a terra é assim. Estamos cientes de aceitar as impunidades e se possível, levar alguma vantagem. Somos de criação Portuguesa, índigina e as etnias posteriores, se acomodaram na "sacanagem". Até mesmo os alemãzinhos de Blumenau... Então, aceitar e participar, das irregularidades, levando um beira, tá nosso sangue! Quem viver, verá.
ResponderExcluirTodos temos consciência de como, de uma maneira geral, ainda somos relutantes em ir a tribunal prestar testemunho acerca de quaisquer factos que interesse averiguar. Na província, correm como anedotas episódios hilariantes sobre esta realidade e, até há pouco tempo, estava enraizado no imaginário colectivo o risco de a testemunha ficar detida em vez do próprio arguido. Ir testemunhar voluntariamente parecia ser coisa só de homens intimoratos.
ResponderExcluirParece que a própria etimologia do vocábulo «testemunha» já determinava a atitude. De facto, «testemunha» provém do latim testis (no português antigo, usava-se o vocábulo «teste» nesta acepção; modernamente, qualquer teste, e este chegou-nos também do latim através do inglês, comprova, atesta algo), que por sua vez procede da raiz indo-europeia tris-, a que pertence também, por exemplo, a palavra inglesa tree. A ideia é a de alguém, imparcial, que está no meio, qual árvore bem fincada no chão, das partes interessadas, que testemunha o acordo. Ora, da mesma palavra latina testis provém, e era aqui que queria chegar, o vocábulo «testículo» — o órgão que atesta a virilidade de um homem.
Fonte:http://letratura.blogspot.com/2006/10/etimologia-testemunha.html
e tudo acaba na cloaca do povo!!
ResponderExcluirEssas testemunhas nas mesmas condições seriam ouvidas se fosse o caso do seu Zé. Por outro lado, ouvindo os serviçais não abre oportunidade de alegar CERCEAMENTO DE DEFESA, se é esse pensamento do Ministro tem toda a razão de evitar essas brechas. Os Ministros devem saber para que servem os serviçais.
ResponderExcluir