
Falei ontem aqui, meio de passagem, da situação de uma das praias da Ilha de Santa Catarina. Usei-a como pretexto para falar de outras questões municipais. Mas a jornalista Déborah Almada mandou uma cartinha descrevendo com mais detalhes a situação da prainha. A sensação de abandono, de vale tudo, está bem clara no relato.
“Caro Cesar,
Também estava ontem à tarde na Praia do Forte e confesso a você que fiquei chocada com o cenário, pois havia anos que eu não ia no local, pra mim um dos mais bonitos de Florianópolis. O choque não se deve apenas aos carros que tomaram conta da praia, mas também aos restaurantes, que com suas mesas e cadeiras em plena faixa de areia [foto acima], abarrotados, impedem a passagem das pessoas, que são obrigadas a entrarem na água para fazerem a travessia.
Engraçado é que a situação com certeza é do conhecimento das autoridades, já que uma lancha da Marinha esteve no local para retirar os jet skis que estavam estacionados à beira-mar (e obrigou a todos a estacionarem os equipamentos a 200 metros da praia). Mas a esculhambação da Praia do Forte não lembra em nada o cenário bucólico de pouco tempo atrás. Hoje, tem buzinaço (por causa do acesso estreito e tumultuado pelas centenas de carros), engarrafamentos, garrafas pet dentro do mar, mais sujeira na areia, lanchas circulando livremente entre os banhistas... Um horror!”
Abs, Déborah Almada.
Mais dia menos dia, se a coisa continuar como está, será dito no futuro: Florianópolis JA TEVE turismo. Confirmará uma antiga afirmação " Florianópolis a cidade do JA TEVE"
ResponderExcluir