quinta-feira, 20 de setembro de 2007

VAI TUDO MUITO BEM

A foto acima consegue, com rara felicidade, sintetizar o estado de espírito dos governos estadual e federal (se clicar sobre a foto, abre-se uma ampliação). Tudo está correndo às mil maravilhas. A principal pedra no sapato do LHS, que era a falta completa de caixa, parece que foi retirada, com a negociação em que o BESC, que era um banco federal, passou a ser... um banco federal.

Não tem importância se vocês, como eu, não tenham entendido direito alguns detalhes (ou todos). O fato é que provavelmente o governo vai voltar a pagar seus fornecedores e repor os fundos dos fundos que foram descentralizados para socorrer emergências urgentes. A vida administrativo-financeira do governo voltará à normalidade.

Hum... tem um baiacu aqui do meu lado resmungando que não vai ser bem assim, que a grana é curta, que tem outras prioridades. Não lhe darei ouvidos. Prefiro acreditar no que a foto mostra: ninguém riria tanto e tão animadamente, se não tivesse bons motivos.

CPMF COM MANTEGA
Naturalmente, o governo federal, na foto representado pelo ministro da Fazenda, Pão com Mantega e pela líder do governo no Senado, Ideli Salva-te se Puderes, também enfrenta um período de águas calmas. Calmíssimas.

Aos poucos, as resistências à CPMF vão sendo vencidas, com as concessões habituais e o “atendimento aos justos pleitos da base”. Base na qual, não temos a menor dúvida, se inclui o governador LHS. As rusgas locais, segundo ele, são de responsabilidade do PT estadual (que, por falar nisso, também incomoda a senadora).

O Renan é capítulo passado (ontem Lula o esnobou, deu-lhe um chá de cadeira e depois atendeu-o por escassos 15 minutos), um morto-vivo que deve as calças, a cadeira e a cabeça a Lula. E o ministro Genro não é Parente vai a Mônaco, fazer uma fezinha no tribunal ao lado do cassino, pra ver se traz, numa bandeja, a cabeça do Cacciola. Um troféu a mais, nesta ilha de tranqüilidade.

Um comentário:

  1. Cesar.

    Fica aqui uma perguntinha pertinente:

    - Se o Cacciola tivesse sido preso em Chade ou Gâmbia, na África, ou no Tajiquistão ou Afeganistão, na Ásia, será que iria pessoalmente um Ministro de Estado para tratar do assunto?

    E dá-lhe CPMF para pagar estas folias.

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